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Saúde

Videogame é o novo aliado da Fisioterapia na reabilitação

02 outubro 2014 - 12h21Por Redação Douranews

Várias pesquisas apontam as vantagens neurológicas de jogar videogame, mas ele também pode ajudar na recuperação física. É isso o que a fisioterapia está provando, ao usar videogames que utilizam sensores, como os modelos Nintendo Wii e Xbox, da Microsoft, para a reabilitação de pacientes.

Qualquer pessoa pode potencializar sua reabilitação com os jogos, mas eles têm se mostrado especialmente eficazes com pacientes neurológicos e na pediatria, como explica o fisioterapeuta e professor da Unigran, Alex Basílio. “Pacientes que perderam os movimentos ou alguma capacidade motora são colocados para treinar na plataforma, pois eles têm algumas avaliações que o computador faz, que facilita também o treinamento cotidiano. Na pediatria também são muito utilizados, porque é muito lúdico, tem pontuação, algumas imagens ajudam bastante a criança a participar da terapia, que normalmente é um pouco mais difícil”, explica.

O grande diferencial é que, através do jogo, o fisioterapeuta e o próprio paciente têm acesso a um feedback imediato. “O paciente consegue ver na primeira sessão dele qual foi o grau de movimento que ele conseguiu fazer, como está o equilíbrio dele hoje, aí ele vem para a segunda sessão e diz, melhorei 3, 4 pontos”, conta Alex.

O uso de videogames para reabilitação chegou agora ao Brasil, mas já é comum no exterior, e os primeiros cursos de capacitação já estão acontecendo. No Mato Grosso do Sul, a Unigran é a única faculdade a apresentar esse tipo de intervenção ao acadêmico. “Isso é muito promissor, quem quiser entrar na área, ela está em franca expansão”, sugere Alex.

Além da reabilitação

Mas nem só de reparos vive o fisioterapeuta, ele também atua na prevenção de lesões e em diversas outras áreas. Segundo o coordenador do curso na Unigran, Renato Nacer, “a possibilidade de atuação do profissional é muito grande, temos campos em diversas áreas, estética, ortopedia, traumatologia, neurologia, respiratória, dentro de hospitais e clubes, dentro de equipes esportivas. São áreas de atuação bem extensas”.

Seja qual for a área, porém, existe uma certeza. O fisioterapeuta é um dos profissionais que atua com maior proximidade do paciente, muitas vezes se tornando parte da família. “O convívio muitas vezes é diário ou semanal, às vezes fazemos parte mesmo da família do paciente, e precisamos ter paciência, jogo de cintura, para poder separar determinadas situações”, conta.

Por essas e outras particularidades, Renato conta que os professores tratam o acadêmico desde o começo do curso não como um aluno, mas como um profissional em formação. “É importante que, desde o início o aluno se coloque como um fisioterapeuta em formação, e é essa a nossa intensão, pois ele tem muita responsabilidade com a pessoa que ele esta tratando e responsabilidade com os estudos”, afirma.

Diante da proximidade do novo vestibular da instituição, o professor Renato garante que a Unigran está preparada para receber os novos alunos. “Eles podem esperar um curso com o corpo docente extremamente forte e unido, que vê a fisioterapia não só como uma profissão, mas como um meio de vida. É preciso dedicação, não ter nenhum tipo de preconceito, vontade de trabalhar com o publico e se envolver com as pessoas. Tem que saber que ele está se dedicando para cuidar da vida de outras pessoas, esse é o ponto”, finaliza.

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