Menu
Buscarsábado, 20 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
17°C
Polícia

Polícia do Rio quer mais informações para confirmar estupro

28 maio 2016 - 15h47Por Redação Douranews

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está pedindo a colaboração da comunidade da região do Jacarepaguá para que qualquer pessoa que tenha informações sobre o caso da jovem que sofreu um estupro coletivo, e teve imagens publicadas na internet, entre em contato para denunciar os autores. A jovem, de 16 anos, prestou depoimento à polícia, divulgado na página eletrônica da revista Veja, e disse ter sido drogada e estuprada por diversos homens, após ter ido visitar o namorado, sábado (21) na comunidade do bairro. Ela só retornou na terça-feira (24), conforme divulga o Jornal do Brasil.

Segundo depoimento da jovem aos policiais, na madrugada de quinta-feira (26), quando acordou, viu 33 homens armados de pistolas e fuzis, em um imóvel, na comunidade. As investigações estão sendo feitas pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro que abriu investigação para apurar o vídeo, postado na quarta-feira (25), no Twitter. As imagens postadas na rede social mostram uma menina desacordada com órgãos genitais expostos, e geraram indignação.

No próprio vídeo, um homem diz que “uns 30 caras passaram por ela”. Militantes feministas levaram o caso para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e foi feita uma denúncia anônima com o vídeo e capturas de tela das redes sociais.

Sem prisões

O chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, afirmou nesta sexta-feira (27), em coletiva de imprensa sobre o caso, que há "indícios veementes" sobre o crime, mas que ainda não se pode afirmar se houve ou não estupro. De acordo com ele, o pedido de prisão dos quatro suspeitos identificados até agora ainda está sendo avaliado.

Fernando Veloso disse que as imagens também deixaram a polícia perplexa. "O crime deixou todos perplexos com a capacidade que o ser humano tem de cometer o crime com as características que foi. Deixou a própria polícia perplexa que lida com isso todos os dias", disse. "Há indícios veementes de que houve estupro, mas não podemos afirmar ainda se houve ou não, e de que forma houve. Não podemos nos basear no 'ouvi dizer'", acrescentou o policial.