Eles suportam nosso peso, nossas caminhadas, o impacto da ginástica. Estão na sua função, claro, que cumprem com dignidade, nos dando também o equilíbrio que precisamos para ficar em pé. E como retribuímos? Mantendo-os presos o dia inteiro, confinados em sapatos.
Micose nos pés
A prisão dentro de sapatos tem conseqüências. Uma delas é que os pés passam o dia abafados, quentes e úmidos. Assim, tornam-se ambiente propício ao desenvolvimento de micoses, causadas por fungos que se alimentam de pele. A pele afetada coça, fica vermelha e descama. Se a micose for entre os dedos dos pés, a pele fica esbranquiçada e amolecida.
Para tratar, usam-se cremes antifúngicos. Se a micose for extensa, o dermatologista pode indicar o uso de antifúngicos por via oral. Quem tem micose deve secar bem os pés, porque pele seca dificulta o crescimento de fungos e facilita o tratamento. E sempre que possível, mantenha os pés arejados e use calçados abertos.
Micose nas unhas dos pés
Além dos pés, os fungos também podem atacar unhas. Elas ficam espessas, amarelas e descamam. O melhor tratamento é por via oral, que deve ser iniciado o quanto antes. Conforme o tempo passa, a micose vai aumentando e o tempo de tratamento se prolonga. Às vezes leva um ano até curar uma micose de unhas. O uso de esmaltes antifúngicos pode funcionar se a micose for detectada logo no início.
Olho de peixe
O que todo mundo chama de olho de peixe é uma verruga causada por vírus. Como ela fica na sola do pé, vai sofrendo a pressão do corpo e fica achatada. Alguém deve ter achado que lembrava um olho de peixe, daí o apelido.
O tratamento é demorado. O ideal é associar um tratamento em casa a sessões de cauterização em consultório. O portador de olho de peixe deve ser rigoroso e persistente no tratamento. Só assim a verruga some.