O Instituto integra o projeto de expansão dos serviços de saúde que hoje são oferecidos no HU/UFGD, Ginecologia e Obstetrícia. A ideia estava restrita a essas especialidades, mas ganhou caráter amplo, com foco para a saúde da mulher e da criança em sua totalidade, ampliando assim o tratamento. Para o reitor da UFGD, Damião Duque de Farias, a importância do Instituto extrapola a assistência à população. "Ele organizará a assistência na região e atenderá também a formação dos acadêmicos, fortalecendo o Ensino no hospital".
De acordo com o projeto, o prédio terá subsolo e cinco pavimentos, sendo que as principais estruturas são: Térreo com consultórios de Ginecologia e Obstetrícia, banco de leite, consultórios de Pediatria, PAP (Pronto Atendimento Pediátrico) e salas das residências; 1º andar com quatro salas cirúrgicas para parto e seis salas para parto normal; 2º andar com 19 leitos de UTI Neonatal e 12 leitos para CTI Neonatal; 3º andar com 21 quartos (dois leitos/quarto) de enfermaria; e 4º andar com 16 quartos (dois leitos/quarto) de internação pediátrica.
A etapa final da licitação para contratar a construtora que fará a obra acabou de ser concluída e a preocupação foi em desenvolver todo processo em 2010 para que na virada do ano o recurso não voltasse para o tesouro nacional. O cronograma ficou apertado depois que a liberação do recurso pelo Ministério da Saúde, que inicialmente iria ocorrer em março, foi realizada só em 22 de outubro.
Com isso, as equipes da UFGD empenharam-se em concluir os projetos executivos e complementares para que conseguisse abrir o processo licitatório. O que geralmente era feito em 90 dias foi realizado em 30. Agora a etapa final da licitação foi encerrada no tempo determinado, dando condições para garantir os recursos da obra.