Menu
Buscarsexta, 19 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
23°C
Saúde

Trabalho da Central de Medicamentos recebe elogios

18 novembro 2010 - 21h05Por Redação Douranews, com Assessoria

O secretário adjunto de Saúde, Renato Vidigal, esteve nesta quinta-feira na Central de Abastecimento de Medicamentos de Dourados, onde se reuniu com o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica, Racib Panage Harb, para fazer um balanço das ações adotadas no local e das reais necessidades. A reunião faz parte da série de visitas que a Secretaria de Saúde vem fazendo nas Unidades de Saúde do município.

Para o secretário adjunto, o maior problema no local é a falta de condições de armazenamento de medicamentos, no que concordou Racib Harb. “Nós estamos esperando uma resposta da Secretaria sobre um novo lugar para estocarmos o medicamento de forma adequada, infelizmente aqui não temos o espaço necessário”.

O diretor comentou a recente renovação do convênio com a Fiocruz, empresa fornecedora de medicamentos para a Farmácia Popular do Brasil, que vende remédios a baixo custo. Nessa farmácia, os remédios são revendidos com até 70% de desconto. Segundo Racib, a aprovação contou com o apoio do Conselho Municipal de Saúde, que vê no convênio um grande benefício para o município.

“A Farmácia Popular do Brasil compra medicamentos da Fiocruz por regime de comodato e vende com o mesmo preço pelo qual são adquiridos. No início era permitido apenas que o município comprasse esses remédios a baixo custo, mas hoje as drogarias também podem, no entanto, elas vendem por um preço mais alto”, disse Racib.

A Farmácia Popular do Brasil em Dourados funciona na rua Weimar Torres próximo à Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo e foi inaugurada em 2006, sendo a primeira do estado.

Atualmente, o programa facilita o acesso a uma lista de 97 medicamentos classificados como essenciais, além de preservativo masculino. São remédios da atenção básica que atendem cerca de 80% das doenças.

O secretário adjunto informou ainda que o programa não compromete recursos voltados à aquisição de medicamentos para o SUS. “A Farmácia não isenta a responsabilidade do município de oferecer medicamentos gratuitamente. Ela é, na verdade, um programa voltado a uma parcela da população que possui algum poder aquisitivo para comprar esses medicamentos, sendo que alguns deles não fazem parte da lista da rede”, acrescentou Renato.

Racib grifou também que, apesar de ser um programa federal, o funcionamento depende do município. “Nós recebemos R$ 10 mil por mês do Ministério da Saúde para as despesas, mas temos que complementar com a contrapartida. A nossa intenção é incentivar a compra desses medicamentos e dobrar o atendimento.”

A Farmácia Popular do Brasil atende de segunda à sexta-feira, das 8 às 12h e das 14h às 18h, e aos sábados das 8 às 12h. Para efetuar a compra basta apresentar a receita médica, que pode ser do SUS, de convênios ou particulares.

Estoque
O diretor do departamento também comentou que a Central de Abastecimento está na terceira etapa de implantação do Horus, um sistema nacional de gestão de assistência farmacêutica. Com a aquisição do sistema, a Central poderá fazer um controle preciso dos medicamentos distribuídos para o município.

“A partir disso vamos saber exatamente o que o município utiliza” enfatizou Racib, exemplificando: “se o Renato toma determinado remédio eu saberei exatamente quantos comprimidos ele tomou no ano todo. Dessa forma vamos controlar o estoque evitando perdas e economizando porque não haverá sobra. Poderemos também planejar de forma bem antecipada as compras futuras, evitando problemas como a falta de remédios”.

Para a aquisição do novo sistema, Racib explicou que falta apenas preencher o termo de adesão. Nos dias 29 e 30 de novembro, dois profissionais receberão capacitação em Campo Grande para operar o sistema e a expectativa é de que, em dezembro, a Central já possa utilizar o novo método de controle.