A Prefeitura de Dourados estuda a possibilidade de incluir leite e farinha de soja na alimentação oferecida nos Ceims (Centros de Educação Infantil Municipal). A ideia surgiu durante reunião nesta terça-feira entre representantes da prefeitura e da empresa Natu Soja, que mostrou o custo-benefício desses alimentos à população.
Na reunião estavam presentes Darlé Pacheco Valente, chefe de gabinete da prefeitura e que representou a prefeita Délia Razuk, e Antônio Neres, diretor-presidente da Funced (Fundação de Esportes, Cultura e Lazer de Dourados).
Segundo o engenheiro de alimentos da empresa, Guilherme Costa, outros estados já adotaram esses produtos. “Já há vários casos de utilização desses alimentos em outros estados, porque eles contribuem muito com a alta qualidade nutricional”, afirmou.
Entre os benefícios que os produtos à base de soja oferecem estão redução do colesterol ruim e a melhoria do nível nutricional, em especial o protéico. Além da melhoria na qualidade da alimentação, os produtos também reduzem o custo de cada refeição oferecida.
“Um quilo do produto dá para 28 refeições de 35 gramas, o que é ideal para as crianças de até 10 anos. Então, você terá uma refeição muito barata, de no máximo R$0,50”, explicou Frederico Didier, funcionário do comercial da empresa.
Os produtos à base de soja possibilitam também variar inúmeras receitas que mantêm o gosto e a textura dos alimentos que a pessoa está acostumada a ingerir, mas oferecem nutrientes mais saudáveis. Com os produtos é possível fazer esfihas, quibes, nhoque, macarrão, pão, risoto e diversas outras receitas.
“Temos muito interesse, vamos nos empenhar e falar com o secretário de Educação porque é uma proposta de grande valia para todos nós. Vem ao encontro ao que a prefeita quer para a população, a qualidade de vida”, disse Darlé.
O diretor da Funced também aprovou a proposta e disse que os benefícios são incalculáveis. “Estamos encantados com a possibilidade de rendimento. Tenho certeza que os resultados vão ser muito positivos. O benefício é imensurável, inclusive o financeiro”, analisou Neres.
Segundo os funcionários da empresa, os produtos podem ser estendidos a outros setores municipais que também oferecem alimentação, como hospitais e presídios. A empresa é de Campo Grande e está apresentando o projeto a todas as esferas públicas do Estado.
