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Saúde

Olavo cobra atraso em pagamento a servidores da UTI do Hospital da Vida

17 junho 2019 - 12h43

O vereador Olavo Sul (Patriota) usou a tribuna, durante a sessão ordinária de segunda-feira (10) passada, para cobrar a Administração Pública, através da Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde) sobre o atraso nos pagamentos de funcionários da UTI do Hospital da Vida.

Com o anúncio da desativação dos serviços da UTI, por conta de atrasos no pagamento que somam cerca de R$ 10 milhões, a população ficou assustada, lembrou o vereador. Porém uma decisão liminar do juiz César de Souza Lima proibiu a desativação da unidade de tratamento intensivo.

“O que nos assusta é o valor da dívida da Fundação de Saúde para com a empresa que administra a UTI do Hospital da Vida, mesmo com os valores de recursos repassados para a saúde pública de Dourados nesses últimos meses. Infelizmente um hospital deste porte precisou que sua UTI funcionasse por uma decisão liminar, portanto provisória, é de assustar toda a população que depende deste atendimento”, ressaltou o vareador.

Olavo apontou que, de acordo com informações, o Governo do Estado repassou para o Hospital da Vida R$ 15,6 milhões em apenas cinco meses, sendo que é encaminhado um R$ 1 milhão por mês e não há atrasos.
Funcionários disseram ao vereador que os pagamentos de médicos e outros servidores estariam atrasados e a falta de materiais básicos e estrutura de trabalho também estariam dificultando os atendimentos.

“A pergunta que está na cabeça dos douradenses e que eu trago a esta tribuna é: Como pode a Fundação de Saúde e, por consequência, o município de Dourados ter dívidas tão grandes e a situação da nossa saúde estar assim, mesmo recebendo quantias elevadas para manter a saúde pública?”, questiona Olavo.

O Diário Oficial do Município de quinta-feira (13) passada publicou decreto assinado pela prefeita Délia Razuk (PR) determinando a intervenção do Município nas atividades exercidas pela Funsaud. “Mesmo assim estaremos cobrando informações por requerimentos dos responsáveis”, finalizou Olavo. (Da assessoria)