O presidente da Missão Evangélica Caiuá, reverendo Geraldo Silveira Filho, usou a tribuna livre da Câmara de Dourados, durante a sessão desta segunda-feira (11), para falar sobre as atividades desenvolvidas pela instituição.
O reverendo apontou que a Missão possui 90 anos, trabalhando de forma ininterrupta com a comunidade indígena do país. Em Dourados, o trabalho é realizado através do Hospital Porta da Esperança, com atendimento 100% através do SUS (Sistema Único de Saúde).
“Nosso atendimento é 100% para a população indígena”, ressaltou o reverendo. Ele ainda apontou que 35% das despesas são custeadas pela Igreja Presbiteriana do Brasil e pela Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
O trabalho da Missão Caiuá, conforme o presidente, é na área de recursos humanos, não oferecendo insumos ou transporte da equipe para os distritos de Dourados. A Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) é quem elabora o plano de trabalho, e determina a contratação dos profissionais, informou o reverendo.
O presidente da Câmara de Dourados, Alan Guedes (DEM), frisou que tem ouvido e visto, muitas vezes, números que parecem superlativos, mas aponta que muitos não conhecem o trabalho que a Missão tem realizado no Brasil, por meio dos nove distritos de saúde indígena existentes no país.
“Temos ouvido uma série de desinformações a respeito do papel da Missão Caiuá. Por isso é necessário que as pessoas sejam esclarecidas. Acredito que o trabalho que eles prestam para a saúde indígena no Brasil é pouco conhecido. Sabemos dos números que são divulgados e esperamos que a Missão possa continuar com este bom desempenho, porque os números que justificam estas contratações não são parâmetros para o número de vidas salvas pela Missão Caiuá”, ressaltou.
Projetos
Ainda na sessão ordinária desta segunda, foram votados três projetos, um em 2ª discussão e votação, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivo na Lei 1041/1979, que regula o loteamento e terrenos, passando a obrigar a utilização de LED na iluminação pública destas áreas e outro em 1ª discussão e votação, de autoria do vereador Elias Ishy (PT), que declara de Utilidade Pública a Associação Civil Instituto de Desenvolvimento Artístico e Social, a Sucata Cultural.
Ainda foi aprovado o pedido de vistas ao Projeto de Emenda a LOM (Lei Orgânica do Município), de autoria do vereador Marcelo Mourão (PRP) e outros, que altera a redação do § 3º do Artigo 18 da Lei Orgânica, fixando em dez dias úteis o prazo para que os chefes do Poder Executivo prestem as informações solicitadas, através de requerimento, pelo Poder Legislativo, importando em infração político-administrativa a recusa, prestação de informação falsa ou o não atendimento do prazo. (Com assessoria)