Conhecida como um distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia, a doença já é considerada muito comum. Só no Brasil são registrados mais de 2 milhões de casos e o tratamento exige auxílio médico.
Levantamento do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, diz que a médio prazo é possível resolver esse problema. “Não requer exames laboratoriais ou de imagem, as causas possíveis incluem uma combinação de origens biológicas, psicológicas e sociais de angústia”, define.
Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses fatores podem causar mudanças na função cerebral, incluindo alteração na atividade de determinados circuitos neuronais no cérebro. A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais.
Entre esses sintomas, alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima, entre outros, marcam a depressão que, também, segundo o estudo, pode ser associada a pensamentos suicidas.
A base do tratamento geralmente inclui medicamentos, psicoterapia ou uma combinação dos dois. Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses tratamentos podem normalizar alterações cerebrais associadas à depressão que atinge um universo muito mais amplo do que se pode imaginar: dos 6 aos 13 anos e até aos mais de 60 anos de idade.
