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Saúde

Bolsonaro diz que médicos brasileiros podem ficar fora do Revalida

26 novembro 2018 - 00h03

O presidente eleito Jair Bolsonaro se disse contrário à posição manifestada pelo futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que, em entrevista publicada na edição deste domingo (25) do jornal "O Globo", defendeu que os médicos recém-formados se submetam a uma prova, a exemplo dos bacharéis em direito, que precisam de aprovação em um exame da Ordem dos Advogados do Brasil para obter o registro profissional como advogado.

"Sou contra o Revalida para médicos brasileiros. Ele [Mandetta] está sugerindo Revalida com certa periodicidade. Sou contra porque vai desaguar na mesma situação que acontece com a OAB. Não podemos formar jovens no Brasil – cinco anos no caso de bacheréis em direito – e depois submetê-los a serem boys de luxo em escritórios de advocacia", afirmou o presidente eleito.

Cirurgia

O presidente eleito se disse "chateado" com o adiamento da cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia que usa desde a operação motivada pela facada que recebeu durante um ato de campanha. A cirurgia para retirada da bolsa estava prevista para o próximo dia 12, mas após exames realizados em São Paulo na sexta-feira os médicos decidiram fazer uma nova avaliação em janeiro, após a posse.

"Passou para o dia 19 a consulta. Estou chateado mas não posso forçar a barra. Se fizesse a cirurgia agora, poderia ter que refazer a colostomia. Então, segundo eles, porque sou fiel ao entendimento médico, não vai ser feita a cirurgia agora", disse em entrevista no Rio.

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