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UCP tem Esquadrão de Heróis pra não deixar faltar sangue na fronteira

09 outubro 2018 - 20h10

Cerca de 300 mil pessoas da fronteira entre o Brasil e o Paraguai e que precisam do Banco de Sangue do Hemocentro de Ponta Porã passam a contar com um reforço muito importante a partir de agora. O Esquadrão de Heróis criado pela UCP (Universidad Central do Paraguay) fará doações regulares para manter o estoque de hemoderivados abastecido.

O grupo já tem cerca de 250 universitários voluntários que farão doações diárias e durante as campanhas em épocas de maior procura com ao final do ano e no carnaval quando aumenta a procura. O diretor administrativo da UCP de Pedro Juan, Karlos Bernardo, também participou da ação e incentivou o grupo. “Isso se chama ação humanitária”, definiu.

Para abastecer o Hemocentro de Ponta Porã seriam necessárias cerca de 400 bolsas por mês, mas apenas a metade disso é conseguida e o reforço do Esquadrão de Heróis será importante no aumento da demanda a partir de agora.

Segundo os diretores do Hemocentro, quando há uma procura muito grande existe a falta do produto e eles são obrigados a apelar para cidades como Dourados e Campo Grande para suprir a necessidade e agora com o aporte dos universitários da UCP será possível manter um estoque contínuo do produto e a reposição será mais fácil e rápida.

De acordo com a professora Cynthia Ovandro, esta foi a forma que a UCP encontrou de mobilizar seus acadêmicos e dar uma resposta para um problema que atinge brasileiros e paraguaios que precisam de atendimento médico nos hospitais de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. “Vamos tentar ampliar o número de voluntários e manter um cronograma regular de doações para abastecer o hemocentro e em breve a falta de sangue será coisa do passado aqui na nossa região”, disse ela.

A universitária Drieli Rodrigues, que fez parte das primeiras turmas de voluntários do Esquadrão de Heróis, disse que se sentiu muito bem por ter a oportunidade de ajudar o próximo e que a sensação de pode ajudar a salvar vidas é indescritível. “Foi uma experiência muito boa e espero que o número de voluntários aumente dentro da universidade e que isso desperte na sociedade acadêmica a vontade de ajudar também”, falou ela durante a doação.