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Operação pré-Piracema reforça cuidados nas bacias dos rios em MS

02 outubro 2018 - 14h08

A PMA (Polícia Militar Ambiental) tem reforçado em todos os anos durante o mês de setembro e outubro a fiscalização nos rios, no intuito de prevenir e reprimir a pesca predatória, tendo em vista a proximidade do período de Piracema – fenômeno que ocorre com diversas espécies de peixes ao redor do mundo.

A palavra Piracema vem do tupi e significa “subida do peixe”. O processo recebe esse nome porque, todos os anos, eles nadam rio acima para realizar a desova – e, portanto, quando vários cardumes já se encontram formados.

Nestes meses, provavelmente devido aos feriados prolongados, a quantidade de turistas e pescadores em Estado aumenta, exatamente, em razão das facilidades de captura do pescado. Assim, desde setembro a fiscalização preventiva e repressiva aos crimes e infrações relativas à pesca, está intensa e desde segunda-feira (1) teve início a operação Pré-piracema nos rios de Mato Grosso do Sul.

Somente em setembro deste ano, foram autuados 23 pescadores, com a apreensão de 153 Kg de pescado ilegal e R$ 22.800,00 em multas aplicadas, além de diversos petrechos ilegais de pesca apreendidos e retirados dos rios. No ano passado durante a operação Pré-piracema, a PMA autuou 133 pessoas por infrações e crimes ambientais, apreendeu 605 kg de pescado e aplicou R$ 884 mil em multas. Dessas 133 autuações, um total de 78 autuações foi por pesca ilegal e aplicado o valor de R$ 85.650,00 em multas por pesca ilegal.

A operação Pré-piracema 2018, que envolverá 362 policiais, englobará as operações “Padroeira do Brasil” e “Dia de Finados”, que são realizadas todos os anos. A operação deste ano vai até o dia 5 de novembro, às 8 horas, quando inicia-se oficialmente o período de fechamento da pesca na Bacia do rio Paraguai.

Os trabalhos preventivos estão sendo intensificados na Pré-piracema, com participação das 25 Subunidades da PMA no Estado, que darão maior atenção à questão relativa à pesca. Os trabalhos administrativos serão reduzidos durante a Operação, para o emprego do maior número possível de policiais, porque, além do combate e prevenção à pesca predatória, os trabalhos preventivos e repressivos ao tráfico de papagaios precisam continuar neste período reprodutivo da espécie, de agosto a dezembro.