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Saúde

Palestras conscientizam sobre a beleza do parto humanizado, na Unigran

06 setembro 2018 - 13h39

Conscientização e apoio ao parto humanizado. Esse foi o tema do Simpósio realizado pelo curso de Fisioterapia da Unigran com o intuito de, além de informar, evidenciar também os erros que não devem ser cometidos, prevenindo assim, atitudes que ocasionam a violência obstétrica.

Os acadêmicos lotaram o anfiteatro do bloco 1 da Instituição para assistir as palestras organizadas com a fisioterapeuta e doula Newelen Garcia e a médica obstetra Bethânia Ribas Manzano, ambas sobre a importância da humanização do parto.

De acordo com Simone Nihues, coordenadora do curso de Fisioterapia, o principal objetivo do Simpósio, que era o de conscientizar os estudantes, foi alcançado. “Nossa intenção era de que nossos alunos não cometessem qualquer tipo de violência obstétrica e para isso, o meio que encontramos foi o de trazer a informação através da experiência de duas profissionais que fazem a diferença quando o assunto é parto humanizado”, afirma.

O importante é que os futuros fisioterapeutas compreendam o que não devem fazer quando o assunto é o nascimento de uma criança e que não cometam atitudes que humilhem essas mulheres. O papel de qualquer profissional da saúde que compõe a equipe multidisciplinar é promover um parto humanizado. “A mãe e o bebê que recebem assistência adequada na hora do parto, com ou sem intervenção cirúrgica, com certeza não terão riscos durante o procedimento”, finaliza Nihues.

Uma a cada quatro mulheres sofrem violência obstétrica no Brasil, de acordo com os dados são da OMS (Organização Mundial da Saúde). O importante, então, é pelo menos abordar e compreender cada vez mais sobre essa realidade, afirma Bethânia Ribas Manzano, ginecologista e obstetra defensora do parto humanizado. “Muitas vezes as mulheres sofrem a violência dentro de casa, não apenas nos hospitais, clínicas, mas por parte dos maridos e até mesmo de pessoas da família e essa violência pode ter início ainda no começo da gravidez e perdurar até o pós-parto, tem gente que acha isso normal e é nosso dever combater esse tipo de atitude”, diz.

O caminho é longo e a luta precisa ser diária. Todos devem se unir na causa para tornar esse momento que é tão lindo e esperado pelas famílias, além de lindo, também prazeroso. Todas as mulheres, mães, tem o direito de trazer os filhos ao mundo de forma tranquila e com menor sofrimento possível. Esse é o trabalho da fisioterapeuta e doula Newelen Garcia. Há dez anos atuando na área da saúde da mulher, acompanha gestantes desde o início da gravidez até o momento do parto, garantindo que a futura mamãe tenha todo o amparo necessário.

“Eu me formei aqui na Unigran, voltar para minha casa e dizer para esses estudantes que precisamos, sim, ter informação para não cometer os mesmos erros, é fundamental, por isso eu me tornei doula e o meu trabalho pode ser resumido como um apoio emocional. Dentro desse apoio são diversas ramificações, de como a mulher está no momento, porque trabalhar com a mente dela influencia, muito, em todo o processo do parto. Então, iniciamos o processo de conhecimento e de como ajudá-la no dia do parto, confortando-a, e isso proporciona alívio emocional e físico”, conclui.