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Saúde

Greve dos caminhoneiros prorroga campanha de vacinação até 15 de junho

30 maio 2018 - 13h10

O Ministério da Saúde prorrogou para até o dia 15 de junho a Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. Conforme o Ministério, a paralisação dos caminhoneiros, que levou o País ao desabastecimento de combustível e à suspensão do transporte público, pode ter prejudicado a população no acesso às unidades de saúde.

Em nota, o Ministério informa que 100% das doses da vacina (60 milhões) já foram distribuídas aos estados, e que estes estão devidamente abastecidos. Conforme o Ministério da Saúde, se após o fim da campanha Mato Grosso do Sul ainda tiver disponibilidade de vacina, a vacinação poderá ser ampliada.

Os grupos sugeridos para receberem as doses remanescentes são as crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos. A Secretaria estadual de Saúde comunica que seguirá todas as determinações do Ministério da Saúde, seguindo orientações e protocolos.

Mesmo com a campanha encerrada, o Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.

Dados nacionais

Até o momento, ainda faltam 18,8 milhões de pessoas a serem vacinadas em todo o País. Balanço publicado nesta terça-feira (29) mostra que 66% das pessoas que fazem parte do público-alvo se vacinou. A expectativa é vacinar 54,4 milhões de pessoas até o dia 15 de junho.

“É muito importante que as pessoas consideradas do grupo prioritário procurem os postos para se protegerem contra a gripe. A vacina é a medida mais eficaz para evitar a doença e garante proteção às pessoas com mais risco de desenvolverem a forma grave da doença”, ressalta a coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, Ana Goretti.

Até 28 de maio foram vacinadas 35,6 milhões de pessoas. Este total considera todo o público estimado, englobando pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas –, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades. Dessas, 28,8 milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto).