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Saúde

HU inicia mutirão para zerar fila de crianças com o 'teste da orelhinha'

03 abril 2018 - 20h38

Um teste simples, realizado preferencialmente no primeiro mês de vida, que pode garantir acompanhamento adequado e tratamento correto, quando necessário, assim é o Teste da Orelhinha, nome popular para os chamados TAN (os Testes Auditivos Neonatais), sendo um deles o exame denominado “Emissões Otoacústicas Evocadas”, gratuito e obrigatório, por lei, em todas as maternidades e hospitais que atendem partos e nascimentos.

Em Dourados, o HU (Hospital Universitário) da Universidade Federal da Grande Dourados, referência em partos de alto risco para 33 municípios da macrorregião, com a única maternidade que atende pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no município, a demanda pelos TAN é grande e registra atualmente uma fila de espera que chega a 360 crianças.

Para reduzir essa fila e, consequentemente, o tempo de espera pela realização do exame, a Unidade Multiprofissional do HU iniciou, nesta terça-feira (3), em conjunto com a Unidade de Regulação Assistencial, um mutirão que visa atender pelo menos 150 crianças que estão aguardando os TAN. O trabalho, realizado por duas fonoaudiólogas, que assistem as crianças já cadastradas para agendamento, vai até o dia 13.

“A intenção é que consigamos reduzir essa demanda reprimida e estabelecer um ritmo de agendamentos que permita atender com menos tempo de espera”, explica a chefe da Unidade, Raquel Bressan de Souza.

Os testes, que antes eram feitos logo após o nascimento, ainda com o bebê internado, passam agora a ser agendados para a consulta de retorno no ambulatório, para quando a criança já tenha pelo menos 10 dias de vida, que é a época mais indicada para realização do exame.

Com essa medida, e após o mutirão para redução da fila de espera, a intenção é estabelecer um fluxo de trabalho que permita suprir a necessidade, eliminando a demora no atendimento. Atualmente, a média mensal é de aproximadamente 300 nascimentos na maternidade do HU de Dourados.