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Saúde

Geraldo comemora maior unidade de atendimento materno-infantil, no HU

06 fevereiro 2018 - 17h57

O Hospital da Mulher e da Criança, que está sendo construído em anexo ao HU (Hospital Universitário) de Dourados, será a maior unidade materno-infantil de Mato Grosso do Sul. A afirmação é do deputado federal Geraldo Resende (PSDB) após acompanhar, quarta-feira (31) passada, o ritmo das obras. O parlamentar é o principal autor dos recursos e articulador de investimentos junto à bancada federal para a construção da unidade.

De acordo com o superintendente do Hospital Universitário, Ricardo do Carmo Filho, a unidade de Dourados vai representar um aumento na qualidade e no acolhimento à gestante, superando inclusive questões de superlotação na maternidade. O Hospital também prepara novas residências em Enfermagem Obstétrica e Saúde Materno Infantil que refletem a evolução da missão institucional em promover assistência à saúde de maneira indissociável do ensino, da pesquisa e da extensão.

Conforme ele, com uma estrutura maior, será possível ampliar projetos e programas como o parto adequado, Doulas Voluntárias, entre outros que visam ainda oferecer às mulheres e aos bebês o cuidado certo, na hora certa, ao longo da gestação, durante todo o trabalho de parto e pós-parto, considerando a estrutura e o preparo da equipe multiprofissional, a medicina baseada em evidência e as condições socioculturais e afetivas da gestante e da família.

A unidade também contará com o Pronto Atendimento Ginecológico e Obstétrico que oferecerá diversos serviços para as gestantes. Atualmente o Hospital Universitário tem a maternidade que mais realiza partos no Estado. São 91% de todos os partos da macrorregião, que envolve 34 municípios.

O deputado Geraldo Resende, que viabilizou os recursos federais para a obra juntamente com outros integrantes da bancada federal, diz que a nova unidade vai acabar com a superlotação. “Atualmente a taxa de ocupação na maternidade do Hospital Universitário é de 182%, ou seja, quase o dobro. São 25 leitos de obstetrícia e 6 leitos de ginecologia contratualizados, mas a demanda é sempre muito maior do que isso”.

O deputado explica que além desse fator, há a questão da mortalidade infantil, que em Dourados, com cerca de 15,86 óbitos por mil nascidos vivos, está acima da taxa nacional, que é de 15,7. Em Mato Grosso do Sul a taxa é de 15,9, segundo dados do Ibge. “Diante de dados preocupantes como esse, em que vidas estão em jogo, o Hospital da Mulher e da Criança será um grande divisor de águas na obstetrícia do Estado”, ressalta Geraldo.