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Saúde

Embora imune, Estado incentiva combate ao Aedes transmissor da febre amarela

06 fevereiro 2018 - 17h15

Combater os mosquitos evita o contágio da febre amarela. Os dos gêneros Haemagogus e Sabethes são os principais vetores da doença em áreas florestais enquanto na cidade o vilão é o Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, o vírus Zika e a febre chikungunya.

De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, para que o mosquito não se reproduza é importante que todos evitem o acúmulo de água parada em garrafas, pratos de plantas, façam a manutenção de calhas, instalem telas em ralos e mantenham caixas d’água e outros depósitos bem vedados.

“A maioria das pessoas já foi imunizada em algum momento contra a febre amarela em Mato Grosso do Sul, mas precisamos acabar com os focos do mosquito Aedes aegypti porque ele transmite várias doenças”, afirma a superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Angela da Cunha Castro Lopes.

Não há casos de febre amarela confirmados em Mato Grosso do Sul, mas a população precisa continuar atenta para evitar a proliferação do mosquito.

Vacina

Um dos cuidados para evitar a febre amarela é a vacinação para quem nunca foi imunizado, especialmente se for aproveitar o Carnaval em locais com circulação do vírus ou viajar para outros países.

Quem tomou a dose completa da vacina alguma vez na vida já está protegido. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda, desde 2014, apenas uma dose. E o Ministério da Saúde afirma não existir necessidade de reforço.

A frequência da vacinação ainda causa confusão porque somente em abril de 2017 o governo brasileiro decidiu adotar a norma da vacinação única. Antes, a população tomava a vacina a cada dez anos. A imunização é recomendada para maiores de 9 meses e menores de 60 anos. Em Mato Grosso do Sul não há falta de vacina. Todos os municípios estão abastecidos e não foi preciso adotar a vacinação fracionada.