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Saúde

Saúde tranquiliza população sobre vacina da febre amarela em Dourados

17 janeiro 2018 - 16h37

A Secretaria municipal de Saúde de Dourados tranquilizou, por meio do setor de Imunização, a população acerca da vacina contra a febre amarela, doença que ganhou nova repercussão nacional depois de surto em Estados vizinhos, como São Paulo, por exemplo, onde já ocorreu, inclusive, um caso de morte.

Segundo Edvan Marcelo Moraes Marques, enfermeiro do setor, em Mato Grosso do Sul e consequentemente em Dourados não foram registrados casos da doença nos anos anteriores, 2016 e 2017, e nem neste ano, seja em humanos ou em animais.

“Trabalho na saúde em Dourados há 17 anos e não lembro algum caso desta doença. Mas posso afirmar que nos anos mais recentes também não tivemos casos”, disse. Edvan lembra que todas as cidades de MS fazem parte de uma região endêmica e, por isso, sempre receberam atenção redobrada acerca da doença. Assim, é mais difícil encontrar alguém que não tenha tomado esta vacina ao longo da vida.

“Não deve haver alarde. Apenas atenção com a vacinação caso não tenha sido efetuada ainda. Como estamos em um setor de risco, o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina com estoque suficiente e é histórico em nossa região que as pessoas sejam imunizadas”, disse.

Para quem nunca tomou a vacina, segundo Edivan, é possível receber a dose a partir dos nove meses de vida. Idosos acima de 60 anos precisam de autorização médica. Basta procurar uma unidade de saúde com o cartão de vacinação.

Embora recomende se evitar alarde, o enfermeiro diz que é importante ter atenção com esta doença. Todo cidadão que vai viajar para algum local de risco precisa estar atento sobre sua condição em relação a imunização.

A febre amarela é uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias), cuja letalidade varia de 5 a 10% nos casos oligossintomáticos, podendo chegar a 50% nos casos graves (aqueles que evoluem com icterícia e hemorragias). Essa doença tem potencial de disseminação e transmissão bastante elevado, por isso é importante que a notificação de casos suspeitos seja feita o mais brevemente possível, dentro de, no máximo, 24 horas.