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Saúde

Cresce tratamento preventivo contra tuberculose, mas ainda faltam recursos

05 janeiro 2018 - 20h28

O tratamento preventivo contra a tuberculose tem crescido, especialmente em grupos de maior risco, como pessoas que vivem com HIV e crianças de até 5 anos de idade, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). No entanto, a organização aponta que, apesar de o valor investido pelos países no cuidado e prevenção da doença ter aumentado em um período de dez anos, as pessoas com perfil para o tratamento preventivo não têm recebido o atendimento adequado.

Em 2017, foram investidos em todo o mundo quase US$ 7 bilhões em ações de combate à tuberculose. Mais de 80% desses recursos são provenientes do orçamento dos próprios países, como é o caso do Brasil, em que todo o investimento na área é nacional. Já em nações de menor renda, as doações internacionais ultrapassam o investimento doméstico. Em nível mundial, o déficit de investimento supera os US$ 2 bilhões. Dos 30 países com maior incidência de tuberculose, apenas nove têm investimento doméstico em programas de combate à doença, dentre eles o Brasil.

A organização cita a política brasileira de investimento para o controle da doença como exemplo mundial. Em 2017, o orçamento do plano estratégico contra a tuberculose foi de US$ 67 milhões. Uma das ações previstas para o segundo semestre de 2018 é uma campanha para as as pessoas privadas de liberdade, consideradas uma das populações mais vulneráveis à doença, notificarem os sintomas de tuberculose. Para isso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública repassou à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) mais de R$ 27 milhões.

A OMS defende que as lacunas de financiamento devem ser preenchidas tanto com o investimento de mais recursos domésticos quanto com doações internacionais, principalmente em países de média e baixa renda, que concentram a maior parte da carga de tuberculose no mundo.

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