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Saúde

Hospital da Capital fecha as portas para pacientes do SUS

07 agosto 2017 - 12h55Por Max Rocha/Douranews

O pronto socorro do maior hospital de Mato Grosso do Sul, a Santa Casa de Campo Grande, está com os portões fechados desde a noite de quarta-feira (02). Não recebendo pacientes. A direção do hospital alega que o local está superlotado.

Segundo informações, as alegações feitas pela direção são falsas, a chamada ‘superlotação’ já não existem mais, é possível ver no local dezenas de macas sem nenhum paciente, todas estocadas nos corredores.

O prefeito da Capital, Marcos Trad (PSD), buscará auxílio do MPF (Ministério Público Federal), com o intuito de verificar possível intervenção na unidade.

O vereador Chiquinho Teles, do mesmo partido, vai pedir abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a ideia é investigar as contas do maior hospital do Estado.

santa casa 2

Macas vazias (Whatsapp/Correio do Estado)

A falta de atendimento na Santa Casa, provocou o aumento de serviços na Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), unidade está que atende diversos municípios do Estado e o Hospital da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Na noite de sábado (05) dois porteiros da Santa Casa foram detidos por militares do Corpo de Bombeiro, após ser identificados diversos leitos vazios na local.

Este desserviço pode complicar a rotina, de diversas unidades, como o Hospital da Vida de Dourados, que atente em média mais de 50% dos municípios do Estado.

O prefeito da Capital disse ontem durante uma agenda pública que, “nós vamos conversar diretamente com o Ministério Público Federal, eles fazem parte da gestão, para que analisem se há necessidade ou não dessa intervenção”, afirmou, justificando que o fechamento do Pronto-Socorro indica que a Santa Casa “não tem mais condições” de administrar o local.

O acesso ao hospital está aberto a quem puder arcar com consulta particular, ou for cliente de convênios. Já para os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), responsáveis por mais de 80% da demanda do hospital, mantem-se fechado.