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Saúde

Lentes de contato dentais é tema da Aula Magna em curso de Odontologia

12 maio 2017 - 12h53

A Aula Magna do curso de Odontologia da Unigran, este ano, deu início às atividades científicas deste ano. Acadêmicos e professores receberam palestra com o doutor em Dentística Restaurada, Mateus Tonetto, que abordou o tema “Lentes de contato dentais: mitos e verdades”.

O evento propiciou aos recém-ingressos o primeiro contato com os professores e acadêmicos do curso. Conforme a coordenadora Camila Estarópoli Ramos Zeuli, a proposta foi “congregar o corpo docente com corpo discente, para motivação, além de promover a educação continuada e o estímulo à investigação científica como instrumento na melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão”.

O tema é um assunto atual e muito discutido entre os profissionais da área. Mateus Tonetto afirma que as lentes de contato e laminados cerâmicos geram muitas dúvidas. “As lentes de contato são uma pequena película de porcelana que recobre a frente dos dentes, com a ideia de melhorar a harmonia, a estética, aumentando o volume ou o comprimento do dente, além de um pouco da cor”, menciona.

O palestrante garante que é um tratamento mais conservador, porque não tem necessidade de grande desgaste da estrutura dentária. “Um dos mitos é que, muitas vezes, comentam que não há nenhum desgaste do dente, não é dessa forma, na maioria das vezes necessita ter pequenos desgastes. Outro mito é que não é uma técnica indicada na maioria dos tratamentos estéticos, porque o paciente, algumas vezes, precisará passar por outro tratamento em uma área diferente como ortodontia, em que fará uma correção de angulação ou a inclinação. A imaginação que esse tratamento vai resolver 90% dos casos não é correta”, assegura.

Quanto às verdades, Tonetto confirma que é um tratamento restaurador ou reabilitador seguro, se feito da melhor forma, com planejamento e diagnóstico corretos, além de ser mais duradouro. Em relação ao custo, o professor ressalta que é uma técnica mais cara quando se compara com restaurações de resina composta. “Da mesma maneira que eu consigo fazer essas alterações estéticas de forma, tamanho, contorno, volume de dente com laminado e lente de contato, eu conseguiria fazer com resina composta, que é um material muito mais barato”, aponta.

Porém, quando se compara os materiais, Mateus alerta que a durabilidade das lentes é maior que a resina composta, o resultado estético geralmente é superior, tem maior resistência, não altera de cor como acontece com a resina, além de que o envelhecimento como a perda de brilho ou polimento é menor.

Mateus Tonetto fala ainda do cuidado que o paciente deve ter quando procura esse tipo de tratamento. “Há uma tendência de banalização, o que é ruim para a nossa classe odontológica. Isso ocorre muitas vezes por uma certa ganância dos profissionais que não se preparam, não buscam ter conhecimento e indicam o tratamento de uma maneira errada”, avalia, segundo material distribuído pela assessoria de comunicação da Instituição.