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Saúde

Médicos estipulam prazo para cura do HIV até 2020

02 abril 2017 - 14h03

Parcela significativa da comunidade médica mundial não tem dúvida: a cura para o HIV é possível e virá dentro de poucos anos. O que, no auge da epidemia, sequer era discutido, hoje é encarado como meta.

“Se me perguntassem três anos atrás se o HIV tem cura, minha resposta seria não. Hoje, é sim”, disse, nesta semana, durante conferência sobre o tema em São Paulo, o chefe da Divisão de Doenças Infecciosas e diretor do Instituto de Aids da Universidade de Miami, nos EUA, Mario Stevenson.

A mudança de opinião parece abrupta, mas ele mal piscou enquanto justificava a nova posição: “Surgiram tantos estudos nesses últimos anos, e todos tão bem embasados e promissores, que é difícil, como médico, não enxergar um caminho para a cura”, ressaltou ele, que é virologista molecular e trabalha com HIV/Aids há mais de 25 anos.

Stevenson foi um dos palestrantes do encontro promovido na última semana pela amfAR, a Fundação para Pesquisa da Aids, na Escola da Medicina da USP (Universidade de São Paulo). Nessa conferência, foi reafirmado o compromisso da fundação com a iniciativa batizada em 2015 de “Contagem Regressiva”, que estipula o ano de 2020 como o prazo para a descoberta de uma cura para o HIV.

Não significa que a população que vive com o vírus começará a ser curada nessa data, mas sim que um método científico de cura deverá ser encontrado e validado, de acordo com reportagem publicada na edição deste domingo (2) do jornal OGlobo.