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Saúde

CCZ encontra focos de dengue em tronco de árvore

15 março 2017 - 18h39

O combate ao mosquito Aedes Aegypti é debatido junto a população que já é familiarizada com a recomendação de evitar água parada em recipientes no quintal e calhas, no entanto, mais um criadouro foi identificado pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) em Dourados. As cavidades dos troncos de árvores podem servir de local de desova dos ovos do vetor e os agentes de endemias estão atentos a essa questão. No trabalho de visitas rotineiras, os agentes identificaram a situação. Diante disso, o Centro visitou pontos bastante arborizados da cidade para um trabalho de prevenção e eliminação de focos.

“Os agentes atuam com o ‘olhar clínico’ e foi identificado esse fato, o qual tem recebido atenção para eliminação e tem sido divulgado à população”, explica a bióloga Rosana Alexandre, coordenadora do CCZ. Quando notado nas cavidades dos troncos de árvores a possibilidade do acúmulo de água, a recomendação é que esse espaço seja preenchido com terra, areia ou pedras.

Rosana destaca que essas simples ações não prejudicam a árvore. Outra medida é a eliminação da água nesses pontos, sendo que quando essa opção é aderida, deve-se ter atenção constante com as regulares chuvas.

O CCZ segue com as visitas em todas as regiões da cidade e nos distritos, ações junto a órgãos públicos e privados e com os mutirões no intuito ao combate do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. A determinação da prefeita Délia Razuk é para que esse trabalho seja intensificado e possa garantir a saúde da população.

Em recente atividade junto a escola estadual Antonio Vicente Azambuja, no distrito do Itahum, os agentes fizeram a retirada de cerca de 150 pneus que estavam a ‘céu aberto’ em um terreno. Houve também um trabalho de conscientização no combate ao transmissor de doenças.

“Com a comunidade escolar estivemos nesse ponto e fizemos a retirada, também tivemos a panfletagem com orientações no bairro, foi uma ação muito produtiva”, informou Rosana.

Os terrenos e imóveis fechados tem sido uma grande preocupação do CCZ pela dificuldade dos agentes em acessá-los. Neste ponto, Rosana destaca que a população deve denunciar quando houver possibilidade de criadouros do mosquito.

“O correto é que os proprietários se preocupem com esses locais, mas quando os moradores próximos notarem que essa preocupação não tem ocorrido, é fundamental que denunciem para agirmos”, cita.

O imóvel em situação crítica, não atendendo as solicitações previstas na Lei Municipal 3965 de 11 de fevereiro de 2016, é notificado e está sujeito a multa. O telefone para contato com o Centro de Controle de Zoonoses é o 3411 7753.