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Rio Brilhante

Embrapa participa de curso de hortaliças em comunidade terapêutica

28 outubro 2016 - 17h13

Pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste, Ivo de Sá Motta e Luís Antonio Aoki Inoue, participaram de atividades na fazenda da Esperança, em Rio Brilhante, ondei funciona uma casa de reabilitação que contribui com a recuperação de dependentes químicos. Atualmente, a Fazenda da Esperança conta com uma horta, sendo 50% manejada por sistema convencional e 50% por sistema orgânico, que tem a finalidade de contribuir com segurança alimentar e nutricional, servindo ainda como local para terapia ocupacional e contribuindo com a geração de renda na cidade. Cerca de 15 pessoas, entre acolhidos e voluntários, participaram do Módulo 1, do curso Produção Agroecológica de Hortaliças, com duração de 6 horas.

Ivo conta que foram enfocados alguns aspectos básicos relacionados ao sistema de produção de hortaliças em sistema agroecológicos ou orgânicos. O pesquisador explica que foram apresentadas orientações iniciais relacionadas aos passos da transição agroecológica, período em que ocorre a conversão de produção convencional para orgânica de hortaliças. Temas relacionados ao preparo do solo, escolha das sementes, adubação, tratos culturais, espaçamento, época do plantio e particularidades de algumas espécies foram abordados no curso. Também realizamos uma aula prática de compostagem e de elaboração de caldas bordalesa e sulfocálcica, que servem para o controle alternativo de pragas e doenças”, disse Ivo. O pesquisador Luís Inoue esclareceu dúvidas sobre a implantação da piscicultura.

Luís Felipe Campos, é voluntário e que trabalha há quase dois anos na Fazenda da Esperança, para ele o curso foi muito útil para os acolhidos. “A capacitação trouxe muitas informações relevantes e gerou uma nova motivação para os acolhidos que se dedicam aos cuidados com a horta. Eles já estão colocando em prática o que aprenderam”, salientou. Ele contou que o objetivo é qualificar a produção de hortaliças, além de ampliar a produção.

Ele explicou ainda que os 40 acolhidos produzem compotas, doces e montam cestas com verduras e hortaliças para que seus familiares possam revender e obter recursos que contribuam para apoiar os trabalhos desenvolvidos na comunidade terapêutica.

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