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Porto Murtinho

Índios reivindicam posse de 155 mil hectares em Porto Murtinho

24 novembro 2017 - 12h38Por Jones Mário/CE

O longo litígio de uma área de 155 mil hectares em Porto Murtinho - região oeste do Estado - tem provocado tensão e conflitos na Terra Indígena Kadiwéu, demarcada, homologada e registrada em 1984.

A indefinição da posse de parte do território já dura 33 anos e agrava as disputas entre índios e produtores, que reivindicam a propriedade de 23 fazendas no local, e abre brechas para confrontos entre os próprios aldeados.

Na tarde da última quarta-feira, uma caminhonete do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), vinculada ao programa Prevfogo, foi vista transportando indígenas kadiwéu da aldeia Alves de Barros em suposta ocupação de fazendas em Porto Murtinho.

O coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Campo Grande, Paulo Rios Júnior, confirmou a ocupação e disse que o movimento foi “pacífico”. Ainda segundo ele, os índios reivindicam mais atenção do órgão e prometeram deixar as terras tomadas ontem.

A fazenda ocupada é a Baía da Bugra, uma das 23 propriedades em litígio. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), estas áreas estão registradas em nome da União, mas são ocupados por particulares, que exploram a criação de gado de corte.

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