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Política

Giroto e mais 12 são denunciados por 'lavar' R$ 45 milhões

16 junho 2016 - 17h53

O MPF (Ministério Público Federal) denunciou à Justiça o ex-secretário estadual de Obras e Transportes e ex-deputado federal Edson Giroto, além do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Paranaíba Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, e o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, além de mais 10 pessoas, pelo crime de lavagem de dinheiro.

As três primeiras denúncias criminais da investigação conhecida como Lama Asfáltica apontam para a lavagem de ativos em valores superiores a R$ 45 milhões, através da aquisição de fazendas em nome de parentes. O dinheiro é fruto de desvio de recursos públicos gerenciados pelo governo de Mato Grosso do Sul. A Justiça Federal agora irá analisar as denúncias. Se forem aceitas, os denunciados tornam-se réus em processo criminal que tramitará pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.

Além de Giroto, Wilson e Amorim, o MPF/MS denunciou ainda Flávio Henrique Garcia Scrocchio, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto, João Afif Jorge, Mariane Mariano de Oliveira Dornellas, Maria Helena Miranda de Oliveira, João Pedro Figueiró Dornellas, Ana Paula Amorim Dolzan, Ana Lúcia Amorim, Renata Amorim Agnoletto e Elza Cristina Araújo dos Santos.

A investigação revelou que uma organização criminosa funcionou, ao menos de 2007 até 2014, no Poder Executivo de Mato Grosso do Sul, notadamente na Secretaria estadual de Obras Públicas e de Transportes e na Agesul (a Agência Estadual de Gestão de Empreendimento), voltada ao desvio de recursos públicos provenientes do Estado de Mato Grosso do Sul, da União e do BNDES (o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A organização criminosa era composta por políticos, funcionários públicos com vínculo estatutário e contratual com o Estado, bem como administradores de empresas contratadas pelo Poder Executivo, de acordo com o MPF, que requereu ainda a manutenção da prisão preventiva de todos os denunciados.

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