Murilo disse ainda que "na formação da equipe de governo estaremos valorizando a questão técnica. Não faremos um governo de indicações políticas. Como eu sempre disse, aqueles que assumirem cargos, quer sejam secretários ou quaisquer outros funcionários, serão valorizados pela capacidade e competência, pois só assim conseguiremos fazer um trabalho que se refletirá no desenvolvimento da cidade", acentuou.
A eleição
Na eleição de ontem, o fechamento da apuração das 384 urnas aconteceu às 18h45. Na totalização, Murilo Zauith (DEM) e Dinaci Ranzi (PT) tiveram 70.906 votos, ou seja, 80,06% do total de votos dos eleitores que compareceram às urnas. O Douranews anunciou às 17h39, a confirmação da vitória do candidato, pelas projeções parciais.
Do total de 139.281 eleitores, 101.135 votaram e 38.146 não compareceram. Entre os 101.135 votos válidos no processo eleitoral, 5.745 optaram por votar em branco e 6.829 votaram nulo. O novo presidente do TRE-MS, desembargador Josué de Oliveira e os Juízes Eleitorais da 18ª e 43ª Zona Eleitoral de Dourados acompanharam - de perto – a votação nas seções eleitorais, inclusive em aldeias indígenas.
Somente cinco das 384 urnas apresentaram algum tipo de problema, sendo necessário substituir duas.
Os dois cartórios de Dourados utilizaram 1.536 mesários para trabalhar na eleição desse domingo. O custo estimado da eleição em Dourados e o orçamento disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral para o TRE-MS foi de R$ 330.658,00.
A diplomação está prevista, oficialmente, para o dia 28 de fevereiro, mas segundo disse o presidente do TRE-MS, Josué de Oliveira, ainda na manhã de ontem ao Douranews, poderá acontecer a antecipação desta data. "Temos que esperar dez dias para que sejam feitas as prestações de contas e se haverá algum recurso. Passado esse prazo, talvez antecipemos essa data, e por conseguinte, o ato político da posse, que é uma atribuição da Câmara de Vereadores, também poderá ser antecipado, devolvendo a normalidade mais rapidamente à cidade", disse o desembargador.
A eleição extraordinária de Dourados foi determinada pela Justiça Eleitoral após as renúncias do então prefeito, Ari Artuzi, e do seu vice Carlinhos Cantor, em razão das suas prisões por denúncias de corrupção na administração municipal, a partir das investigações da Polícia Federal que desencadeou a operação "Uragano" (furacão, em italiano).