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Política

Dilma percorre 15,5 mil km em seu primeiro mês na Presidência

02 fevereiro 2011 - 11h50Por Redação Douranews, com Agência Brasil

Em seu mês de estréia na Presidência, Dilma Rousseff evitou deslocamentos e holofotes.

Se, na campanha eleitoral, um jingle brincava que Lula era "o cara", e ela, "a coroa", a presidente reforça sua imagem de outro lado da moeda petista. Ao menos na disposição para aparecer ao público.

Em janeiro, ela percorreu 15,5 mil km em 31 dias, cinco deles (16%) fora de Brasília. Foram três Estados Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul e um país, Argentina.

Nesse ritmo, a presidente levaria dois meses e meio até alcançar trajeto equivalente a uma volta ao redor do mundo. Seu antecessor circulou bem mais.

Em janeiro de 2003, Lula ficou 12 (39%) de 31 dias longe da capital, num giro por cinco Estados (PI, PE, MG, PR e RS) e quatro países (Equador, Suíca, Alemanha e França).

De estilo discreto, a tecnocrata Dilma passou boa parte do tempo recolhida em seu gabinete, em "despachos internos" ou compromissos não especificados pelo Planalto.

Nem sair para almoçar costuma lhe apetecer: desde os tempos de Casa Civil, habituou-se a fazer as refeições em seu gabinete.

Mesmo as viagens de Dilma foram mais reservadas, distante dos palanques tão familiares a seu antecessor.

Um dos compromissos foi em caráter emergencial: sobrevoo em regiões afetadas por chuvas no Rio.

A presidente participou, ainda, de duas homenagens: ao ex-vice José Alencar, em São Paulo, e às vítimas do Holocausto, em Porto Alegre. Nas duas ocasiões, esquivou-se de assuntos diretamente ligados a seu governo.

Na semana passada, cancelou sua primeira oportunidade pós-eleições de discursar em palanque: a inauguração de uma usina no Rio Grande do Sul. Evitou, assim, confronto direto com ambientalistas.

Já Lula, logo no início do mandato, fez um "tour da pobreza", carregando 30 ministros e secretários a tiracolo em visita a favelas de Piauí, Pernambuco e Minas.

Apresentou-se à comunidade internacional no Fórum Econômico de Davos. Dilma preferiu mandar uma equipe técnica para a cidadezinha suíça: Alexandre Tombini (Banco Central), Luciano Coutinho (BNDES) e o chanceler Antonio Patriota.

A presidente também não pretende comparecer ao Fórum Social Mundial, que este ano acontece no Senegal, semana que vem. No primeiro mês do mandato, Lula discursou para 70 mil no fórum de Curitiba. Estará na África em 2011.

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