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Política

Na posse, colegas assediam 'deputados-celebridades'

02 fevereiro 2011 - 11h41Por Redação Douranews, com Folha.com
Com trânsito engarrafado, salões lotados e clima de tietagem, Câmara e Senado deram posse ontem aos novos congressistas.

Por volta das 9h, um dos primeiros a aparecer foi o palhaço Tiririca (PR-SP).

Acompanhado da mulher, Naná, ele foi o mais assediado e aplaudido quando citado no plenário. Deputado mais votado do país, Tiririca disse ter muito a aprender e recebeu conselhos da colega Benedita da Silva (PT-RJ), para quem ele deve "andar na coletividade".

Cercado por curiosos, Tiririca chegou a ficar prensado num corredor. "O cara tá operado! Deixa ele passar!", pedia um assessor preocupado.

O boxeador Popó (PRB-BA) perdeu as contas de quantas fotos tirou. E não achou ruim. "É bom para divulgar nossas propostas."

Já o jogador Romário (PSB-RJ) permaneceu no fundo do plenário quase o tempo todo, atendendo vez ou outra pedidos para foto. Chegou a se incomodar com o assédio e pediu para ouvir a cerimônia.

Ao seu lado, estava o ex-BBB e deputado eleito, Jean Wyllys (PSOL-RJ), que acabou posando junto com Romário a pedido de um fã. Wyllys se disse surpreso com a desorganização do evento. "Enquanto eles leem os nomes dos eleitos, está todo mundo conversando."

SENADO

Nos corredores do Senado, convidados vips e curiosos recebiam orientação sobre onde poderiam assistir a cerimônia de posse, mas também houve reclamação.

A família Suplicy conseguiu dar um jeitinho e ficou no local reservado aos parlamentares. Vestindo um terno roxo, o cantor Supla chamou tanta atenção quanto sua mãe, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), num modelito vestido verde-esmeralda.

"A gente é uma família estilosa", disse Supla. Marta contou que queria um modelo "rosinha", mas acabou não encontrando: "Loira fica bonita de rosa".

Líder dos caras-pintadas que lutaram pelo do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Lindberg Farias (PT-RJ) reencontrou seu ex-desafeto político ontem. Os dois senadores conversaram por alguns minutos no plenário, trocaram sorrisos e apertos de mão.

Os dois vão conviver nos próximos quatro anos, mas Lindberg afirma que as diferenças do passado não vão refletir na relação.

"Aquele foi um momento da história do país. Ele foi gentil comigo, apertou minha mão", disse Lindberg.

O petista Lindberg é cotado para assumir o comando da Comissão de Infraestrutura do Senado, cargo ocupado por Collor até o final do ano passado.

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