No governo Dilma, a assessoria internacional do Planalto pretende reforçar o apoio à internacionalização das empresas brasileiras.
Segundo ele, a assessoria já atuava nisso, "destravando" a burocracia no Brasil e usando contatos no exterior para apontar oportunidades de investimento e de participação em obras de infraestrutura.
"Temos enorme atividade relacionada com nossos interesses econômicos no exterior. Os empresários têm aqui um aliado forte", disse Garcia.
Embora ressalte a intenção de trabalhar "em sintonia" com o Itamaraty, Garcia quer ampliar as atividades de sua equipe.
Segundo ele, aprofundar a reflexão de longo prazo sobre o papel do Brasil se tornou premente com a ascensão chinesa e a mudança do eixo econômico mundial para o Oriente.
"Nos demos conta de que estamos correndo atrás mais do urgente do que do importante."
EQUIPE
Por isso a contratação de mais duas pessoas, para reforçar o quadro de quatro diplomatas que já trabalham em seu grupo.
Além de organizar parte da agenda internacional da presidente e preparar memorandos breves, a ideia é produzir documentos de maior fôlego.
"É claro que o Itamaraty supre isso bastante, porque tem expertise e capilaridade", afirmou.
"Mas tem certo tipo de abordagem que nós fazíamos no início do governo Lula e deixamos de fazer com o aumento das demandas práticas".
