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Política

Novo governo quer cobrar metas dos ministros - com gasto menor

13 janeiro 2011 - 14h53Por Redação Douranews/ com Agência Brasil

A primeira reunião ministerial do governo de Dilma Rousseff, a ser realizada nesta sexta-feira, marcará o anúncio oficial da decisão da presidente de impor um forte ajuste nos gastos públicos. A ideia é que o orçamento governamental seja monitorado de forma rigorosa daqui para a frente. A petista já adiantou que, embora as indicações políticas tenham que ser respeitadas, os titulares das pastas deverão se comprometer com os resultados que lhe serão cobrados.
O formato vai obrigar cada ministro a fixar metas de redução de custos e de realizações. Elas deverão ser apresentadas nas reuniões ministeriais periódicas, confrontadas com os resultados dos demais colegas e justificadas em plenário sobre os critérios empregados. Será necessário informar o que foi cortado, onde e quanto. Já para as agências reguladoras, nenhuma concessão: as indicações têm que ser necessariamente técnicas e passar pelo crivo pessoal da presidente.

Dilma segue um conceito de governança empresarial, nos moldes do setor privado, que busca produz um mapa da eficiência de cada área do governo. O instrumento desse controle será um novo conselho - de Gestão e Competitividade -, ligado diretamente à Presidência da República. Não se conhece ainda sua composição, mas certamente fará parte dele o empresário Jorge Gerdau, do grupo que leva seu nome, interlocutor com prestígio junto à presidente e inspirador de sua criação.

A dificuldade de conciliar todos esses objetivos com ministérios historicamente guiados pelos interesses da política partidária é um dilema que preocupa a presidente. Mas Dilma parece firme na defesa de que a máquina pública tem que ser transparente e comprometida com a ética e a prática republicanas.

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