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Eleições

Serra discute economia com presidente da Comissão Europeia

16 julho 2010 - 18h24

O candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, se reuniu na tarde desta quinta-feira (15) com o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso. O encontro foi em um hotel em Ipanema, na Zona Sul do Rio, freqüentado por diversas celebridades internacionais.

O principal assunto da conversa foi o estreitamento da relação do Brasil e do Mercosul com a União Europeia. O tucano também fez críticas à algumas medidas políticas e econômicas adotadas pelo governo Lula, como acordos com a China e diálogo com o Irã. A reunião durou cerca de uma hora. Serra classificou a conversa como proveitosa.

 

Relações do Mercosul com a UE

 

encontro_serra_rioO presidente Durão Barroso afirmou que é essencial começar as negociações da União Europeia com o Brasil, já que os países do velho continente têm propostas de investimento para o Brasil.

“Há mais investimento da União Europeia no Brasil do que na China, Rússia e Índia juntos. Uma relação entre a União européia e o Mercosul juntos traria prosperidade, além de um fato muito importante. No entanto, acredito que alguns setores se sentiriam prejudicados, por isso, é preciso encontrar um acordo ambicioso e mais equilibrado”, lembrou Durão Barroso.

A taxação global dos bancos e o aumento da regulação não foram abordados no encontro dos dois. Entretanto, Serra ressaltou que se eleito, pretende criar mecanismos que previnam crises futuras e se mostrou favorável à adoção de medidas flexíveis no Mercosul.

“O Brasil tem condição de avançar muito mais sozinho na União Europeia do que os outros parceiros. Isso pode se fazer de uma maneira, em que não seja preciso mexer em tratados, e, fazendo por intermédio dos ministros”, declarou o tucano.

Serra defendeu uma política comercial mais agressiva. Segundo ele, nos últimos tempos, o Brasil só firmou contrato com Israel, que é um país de economia pequena e de pouca visibilidade.

“O Brasil tem que fazer acordos que beneficiem o nosso país. Houve estratégias equivocadas como em relação à China. Com isso, o Brasil ficou inibido de adotar medidas de defesa contra as práticas desleais dos chineses no mercado mundial. O Brasil não seguiu o interesse econômico, e, só pensou no âmbito político”, disse o candidato.

 

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