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Política

Murilo trabalha para ser candidato único a prefeito de Dourados

10 dezembro 2010 - 20h16Por Carlos Marinho

Murilo Zauith deverá ser candidato único na eleição para prefeito marcada para o dia 6 de fevereiro de 2011. Diversas reuniões que vêm acontecendo de forma interna em todos os partidos e as que acontecerão neste sábado podem ser para definir a união em torno de um só nome, que seria do candidato do Democratas.

Nenhum dos dirigentes partidários quer se pronunciar a respeito, preferindo aguardar as reuniões de seus grupos, mas é certo que o problema a ser resolvido seria definir qual partido indicaria o vice para Murilo.

Outro fator que vem sendo levado em conta é o desgaste financeiro pelo qual passam todos os partidos. Recém-saídos de uma eleição de grande porte, muitos ainda negociam pagamentos e tentam refazer seus caixas, de olho já nas eleições municipais de 2012.

Murilo, que ainda é o vice-governador do Estado, poderia contar com o apoio do governador André Puccinelli que durante as eleições acabou deixando seu companheiro de governo ao largo da campanha. Seria uma forma de garantir, por exemplo, seu partido na prefeitura de Dourados, mesmo como vice, assim como resgatar uma parte da dívida que supostamente deixou para trás com o democrata.

Ao mesmo tempo, a coligação com o DEM seria cômoda para todos, já que com isso ganhariam tempo para se articularem visando uma nova campanha para as eleições.

Analisando caso a caso, muitos prevêm que, por exemplo, o PMDB teria uma discussão muito acirrada para definir um nome para prefeito. No caso de indicação de vice, o trabalho se torna mais tranqüilo, já que, de imediato, Marçal Filho e Geraldo Resende não abririam mão de serem deputados federais para ocupar uma vice-prefeitura. Com isso, naturalmente o nome de Délia Razuk seria colocado à disposição, até pelo momento político. Ela teria mais força e mais apoio que os outros nomes que vêm sendo ventilados.

Para o PSDB também se torna mais prático não arriscar lançar um candidato e negociar postos do primeiro escalão ou mesmo uma vaga como vice-prefeito, principalmente por conta dos problemas atravessados pelo partido após a cassação de Zezinho da Farmácia.

Outro partido que poderia entrar na briga pelas eleições é o PT, porém fontes indicam que a tendência geral é não partir para o confronto, onde o candidato seria Elias Ishy. Se a definição for por uma vaga como vice, o nome de João Grandão é o mais cotado, o que deixa claro, mais uma vez, que as correntes internas o partido é que deverão discutir mais acirradamente para chegar a um ponto de consenso, ou não.

Os partidos com menor representatividade na atual conjuntura deverão se definir pelo apoio a Murilo Zauit, seguindo a tendência da maioria dos considerados grandes.

O PPS, através de seu presidente, já se declarou essa semana como coligado de Murilo. O PV também está conversando com o candidato democrata e outros deverão se pronunciar na próxima semana.

Por todos os desentranhamentos políticos que vêm acontecendo, pode-se perceber claramente que Dourados caminha para uma eleição tranqüila, com um único candidato, garantindo, no mínimo um pleito com gastos reduzidos, o que beneficia principalmente a cidade e sua população.

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