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Política

Câmara pode funcionar com 11 “novos” vereadores amanhã

08 setembro 2010 - 13h38Por Clóvis de Oliveira

A se confirmar a informação dada ontem (7 de setembro) ao Douranews pelo promotor Paulo César Zeni, a Câmara de Vereadores poderá realizar a sessão matutina de amanhã com 11 “novos” membros. Isso porque, Zeni deve protocolar ainda hoje, junto ao Tribunal de Justiça, o pedido de afastamento de todos os que foram citados no relatório da Polícia Federal que conduziu a operação “Uragano” (furacão, em italiano) no dia 1 de setembro.

Podem ser afastados o presidente da Câmara, Sidlei Alves e os colegas dele no DEM, Marcelo Barros, Gino Ferreira e Paulo Henrique Bambu [licenciado e sendo substituído por Idenor Machado]; Zezinho da Farmácia, do PSDB; José Carlos Cimatti, do PSB; Aurélio Bonatto, Edvaldo Moreira e Humberto Teixeira Júnior, do PDT; Julio Artuzi, do PRB; e Dirceu Longhi, do PT. Apenas a vereadora Délia Razuk, do PMDB, permaneceria.

Os eventuais substitutos dos afastados, de acordo com levantamento da Justiça Eleitoral, podem ser convocados ainda hoje. Seriam eles: Pedro Pepa (DEM), Albino Mendes (PR), Bebeto (PDT), Walter Hora (PPS), Cemar Arnal (PDT), Juarez Amigo do Esporte (PRB), Elias Ishy e José Silvestre (PT) e Alan Guedes (DEM).

Desses, Bebeto é citado no relatório como integrante da assessoria de Artuzi na Secretaria de Obras e Cemar aparece no vídeo gravado pelo secretário Eleandro Passaia no momento em que o vereador Bambu recebia R$ 10 mil de propina. Para a vaga, pode ser convocado o suplente Edson Lima.

Como Cido Medeiros (DEM) vai assumir o lugar de Idenor Machado (DEM), que foi convidado pelo prefeito interino Eduardo Rocha para ser o secretário de Educação, Archimedes Ferrinho (DEM) pode assumir a quarta vaga dos Democratas.

Ainda permanecem presos, em Dourados, os vereadores Sidlei Alves, Humberto Teixeira Júnior e Edvaldo Moreira, e o vice-prefeito Carlinhos Cantor juntamente com os secretários da Prefeitura, Alziro Moreno e a mulher dele Tatiane Moreno, Ignez Medeiros, Dilson Sá e Cláudio Marcelo Hall (Marcelão). Em Campo Grande está preso o prefeito Ari Artuzi.

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