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Política

Novo presidente do BC é prioridade de votação no Senado

26 novembro 2010 - 17h12Por Redação Douranews
A votação da indicação do novo presidente do Banco Central é prioridade no Senado, confirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RO). O nome de Alexandre Tombini será encaminhado nos próximos dias pelo presidente Lula, depois que a presidenta eleita Dilma Rousseff o nomeou para o cargo.

Mas para assumir o comando da autoridade monetária do país, ele precisa ter o nome aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos e pelo plenário do Senado.

Para o líder do Governo, o processo de análise do nome do diretor do Banco Central não vai encontrar resistências por parte da oposição.

“Esses assuntos do Banco Central têm tido prioridade. Ainda mais em momento de mudança com esse é natural que façamos isso com rapidez. Vamos sabatinar, é um cargo importante e ele faz parte da equipe. Ele já vem tomando decisões no colegiado do Banco Central e é uma pessoa experiente. Não se trata da implicação implicar. A oposição e a base do governo vão sabatinar para saber a posição dele sobre temas. Vejo com naturalidade a audiência e a votação. Acho que não haverá problema”, disse Jucá.

O vice-líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, antecipou que o maior questionamento da oposição a Alexandre Tombini será quanto à independência do Banco Central na definição da taxa básica de juros do País, a Selic. Ele destacou a ligação de Tombini com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que vai continuar no cargo, e que é contrário a altas taxas de juros, que acredita prejudicar os investimentos no País. “Está o governo mudando não apenas o nome, mas mudando a postura do Banco Central, que perderia, a partir desta nomeação, sua autonomia”, alertou.

O indicado tem ligações mais estreitadas com o ministro Mantega e isso poderia significar uma redução da autonomia do Banco Central. Essas são questões que podem ser discutidas nesta sabatina. Mas não são motivos para uma eventual rejeição.

O Banco Central usa os juros como um dos instrumentos para controlar a inflação. Segundo os defensores da política de juros, quanto maior a taxa, menor o estímulo ao consumo, o que segura a alta dos preços.

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