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Política

Secretário diz que só dois vereadores não lhe pediram dinheiro

06 setembro 2010 - 18h21Por Clóvis de Oliveira

O secretário de Governo da Prefeitura de Dourados durante o mandato do prefeito Ari Artuzi (agora impedido por força de prisão) e que foi mantido no cargo pelo prefeito interino Eduardo Rocha, jornalista Eleandro Passaia, disse, em entrevista à imprensa, que apenas os vereadores Gino Ferreira, do DEM e Délia Razuk, do PMDB, não lhe pediram dinheiro enquanto ocupou a função de inrterlocutor do prefeito junto à Câmara de Vereadores.

Dos 12 vereadores, nove foram presos pela operação "Uragano" (furacão, em italiano), desencadeada pela Polícia Federal, com o fim de desartiuclar o esquema de distribuição de propinas e fraudes em licitações, cuja ação seria comandada pessoalmente pelo prefeito Artuzi, de acordo com  o relatório do delegado federal Bráulio César Galloni.

Foram presos, além do prefeito e do vice Carlinhos Cantor, cinco secretários do Município e vários servidores e empresários que seriam os repassadores do dinheiro, a pedido de Ari Artuzi, para pagar o "mensalinho" dos vereadores.

Passaia disse ontem, na entrevista mostrada durante o "Fantástico", da TV Globo, que a Câmara de Vereadores custava R$ 170 mil por mês para o Município. Dos 12, ficaram de fora da cadeia Délia Razuk, Gino Ferreira, Dirceu Longhi e Idenor Machado, que substituia o titular Paulo Henrique Bambu.

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