A Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados) distribuiu comunicado informando que “não é patrocinadora” e nem participa da organização das atividades que estão programadas para o feriado desta terça-feira (7) em várias regiões do País, inclusive, no Município, mas convidou os comerciantes e lojistas “para participar de modo pacífico da caminhada que acontecerá na Avenida Marcelino Pires”. Paralelamente, o Sindicato Rural de Dourados patrocinou caravana com mais de 340 pessoas que viajou na noite deste domingo (5) para o manifesto do dia 7 em Brasília.
O ato, que está sendo organizado pelas entidades que integram os Movimentos Sociais, deve substituir o tradicional Grito dos Excluídos que acontece anualmente após os desfiles do Dia da Independência. E, como neste ano não haverá o desfile, mais uma vez, para evitar aglomerações e em respeito às regras de biossegurança contra a Covid-19, entidades estão convocando manifestações a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro.
O GRITO
De acordo com o Comitê de Defesa Popular, que coordena a realização do Grito dos Excluídos patrocinado nacionalmente pela CNBB (a Conferência dos Bispos do Brasil), este ano o ato em Dourados será realizado no Parque do Lago, na região do Jardim Flórida, a partir das 15 horas desta terça-feira. Com o lema “a vida deve estar em primeiro lugar”, a convocação para o Grito de Dourados vem acompanhada da hashtag ‘fora Bolsonaro’ e deve provocar manifestos em defesa dos índios, das minorias e contra o presidente da República.
