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Política

FHC ataca Lula verbalmente

15 outubro 2010 - 11h40Por Redação Douranews com Terra

Com discurso inflamado em favor do candidato do PSDB à presidência, José Serra, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), chamou o presidente Lula de "mesquinho" por ter atribuído ao atual governo as conquistas nas áreas social e econômica que, segundo FHC, seriam de sua gestão na presidência. "Quero ver o Lula que fez o PT votar contra o (plano) Real dizer que estabilizou o Brasil. Pra que ser tão mesquinho?", questionou ironicamente.

Durante o encontro, que reuniu dezenas de perfeitos e candidatos eleitos e não eleitos do PSDB no hotel Holiday Inn, em São Paulo, o sociólogo rebateu duramente as declarações da presidenciável petista Dilma Rousseff sobre a possibilidade de o tucano privatizar a Petrobras, caso eleito. "Agora vem falar que eu quero privatizar a Petrobras? Quem é esse (presidente da Petrobras) Gabrielli para falar que eu queria privatizar a Petrobras? Essa senhora que é candidata, essa das duas caras, disse outro dia que nós vendemos refinarias. É mentira", bradou o tucano. Durante o discurso, Fernando Henrique pediu inúmeras vezes votos a Serra.

O ex-presidente também chamou Lula para uma conversa "cara a cara" depois das eleições. "Presidente Lula, terminada as eleições, quando você estiver de pijama, vamos conversar cara a cara. Eu vou dizer a ele: 'você fez muita coisa boa, mas não precisava ser tão mesquinho, rapaz'". O ex-presidente também criticou o atual governo, afirmando que prevaleceram as indicações partidárias aos cargos de diretoria e detrimento ao mérito.

Ainda sobre o PT, FHC disse que os partidários de Dilma "caíram da cadeira" e não esperavam o segundo turno. "Este governo, esse partido chamado PT, acha que o eleitorado é criança. É bobo. Acha que é só ir na TV falar um monte de mentira que todo mundo acredita". Pedindo desculpa pela grosseria, Fernando Henrique deixou o local assim que Geraldo Alckmin (PSDB), governador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes (PSDB), senador eleito por São Paulo, e Gilberto Kassab (DEM), prefeito da capital paulista, subiram ao palco, alegando que tinha outros compromissos.

 

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