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Política

Nem um, nem outro: presidente da Câmara assume prefeitura em Angélica

01 janeiro 2021 - 10h58

O município de Angélica vive situação inusitada na transmissão de cargo para a Prefeitura nesta sexta-feira (1), data em que, na maioria das cidades do Brasil, ocorrem as solenidades de posse dos novos prefeitos eleitos no dia 15 de novembro passado.

Ocorre que o candidato mais votado para prefeito da cidade, João Donizetti Cassuci (PDT), está encrencado com a Lei da Ficha Limpa e busca socorro ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), depois de ter vencido o prefeito Roberto Cavalcanti (DEM), cujo mandato venceu nesta quinta (31), último dia do ano de 2020, e que tentava a reeleição.

Cassuci é um dos candidatos que tentavam assumir o cargo após a liminar do ministro Kássio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), que encurtou o tempo de inelegibilidade dos políticos “fichas sujas”. No entanto, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, suspendeu ao menos cinco processos eleitorais, entre eles o recurso do eleito em Angélica, até que o plenário do Supremo julgue se mantém ou não a liminar de Marques.

Com as decisões de Barroso, os recursos dos prefeitos eleitos de Angélica e ainda das cidades de Bom Jesus de Goiás, Pinhalzinho (SP) e Pesqueira (PE) ficam suspensos, e eles ficam impedidos de tomar posse neste dia 1º de janeiro, por não terem sido ainda diplomados pelo TSE.Com isso, assumem os presidentes das respectivas Câmaras dos municípios.

Em Angélica, particularmente, o vereador Aparecido Geraldo Rodrigues, o “Boquinha” (PSDB), definido para ser eleito o presidente da Casa após o ato de posse nesta manhã, será imediatamente empossado em seguida como prefeito da cidade.

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