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Política

Kassab leva nomes importantes do DEM para o PSD

27 março 2011 - 17h27Por Redação Douranews, com Band

O DEM (Democratas) começa a sofrer o impacto da criação do novo Partido Social Democrata, o PSD, liderado pelo prefeito Gilberto Kassab. Nesta quinta-feira, a executiva nacional do DEM decidiu, após registrar baixas entre suas lideranças, pela dissolução do diretório em São Paulo. Além disso, importantes nomes começaram a anunciar que vão deixar o DEM e migrar para o partido do prefeito de São Paulo.

Entre os políticos que afirmam deixar a legenda está o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, que junto com Kassab é um dos fundadores do PSD. Os dois anunciaram seu desligamento do DEM no último dia 18.

Na última quarta-feira foi a vez do ex-deputado e ex-candidato à vice-Presidência da República Índio da Costa. Por meio de sua página no Twitter, ele anunciou sua decisão e sinalizou uma possível ida para o PSD. O político afirmou ainda que o motivo de sua saída seria devido a desavenças com o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia.

A assessoria de imprensa do Democratas afirmou, no entanto, que os nomes que vêm sendo anunciados são apenas hipóteses. “Até o momento nenhum deles pediu desfiliação, isso é o que estão anunciando nos jornais”, disse. Ainda de acordo com o DEM, há muita especulação, como foi o caso da deputada federal Nice Lobão. “Saiu nos jornais que ela ia sair, mas ela esteve presente na executiva do partido. Ela não vai sair”, informou.

De acordo com a assessoria do presidente do DEM, José Agripino Maia, a dissidência foi bem menor do que o anunciado pelo Kassab. “Se falava em metade do partido”. Segundo o assessor, foram “quatro ou cinco deputados, 12 prefeitos de São Paulo...”, declarou. “Entre o que se esperava há 20 dias, um mês, foi um quinto do tamanho”.

Entre as estratégias do partido para se manter está o investimento em ideias. Frente a tantas mudanças, o DEM decidiu agir na defesa do pequeno, médio e grande empreendedor, atuar na livre iniciativa, que, segundo o partido, são áreas esquecidas pelo atual governo. Além disso, Agripino afirmou que vai trabalhar pelo fortalecimento do partido em todo o Brasil, com vistas às próximas eleições.

“Vou andar o Brasil inteiro, pedir a cada presidente regional que trabalhe por um diretório em sua região para nos fortalecermos e termos candidatos próprios na eleição dos próximos anos”, afirmou, em seu primeiro pronunciamento após ser escolhido presidente no último dia 15.

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