Menu
Buscarsexta, 26 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
34°C
cmd participa
Política

Geraldo Sales: "É possível fazer política sem dinheiro!"

25 março 2011 - 10h54Por Redação Douranews, com Silva Júnior
Não tem jeito. Todo partido político sonha em alcançar o poder. Esta verdade é mais do que elementar, isso ninguém discute. Mas, sinceramente, respondendo a pergunta acima, pode-se dizer que sim. Dá para pensar em chegar ao poder sem dispor de cifras astronômicas. Este também é o pensamento do sindicalista e radialista esportivo Geraldo Sales, desde que exista reciprocidade nas tarefas, um bom grupo e que pense e decida no coletivo. Nesta entrevista Geraldo Sales explica qual a maneira de se chegar ao final de uma caminhada ardorosa com o sentimento de dever cumprido.

O senhor realmente estava preparado para governar Dourados caso fosse o vencedor na eleição extemporânea deste ano?

Estava. Sinceramente me via e me vejo em condições de administrar uma cidade do porte da nossa. Não é utopia da minha parte e muito menos alucinação. Primeiro, não estou sozinho nessa empreitada, conto com um grupo composto por profissionais altamente capacitados nas mais diversas áreas. Nosso time estava afiado. Tivemos a possibilidade de mostrar aos eleitores e para toda a comunidade as proposta da Carta 27, cujo teor prioritário centra-se na perspectiva de melhoria em todos os setores sociais, na sede e também nos distritos, como Itahum, incluindo os assentamentos Lagoa Grande e Amparo, Picadinha, Panambi, Vilas São Pedro, Vargas e Formosa, Indápolis e Macaúba, dentre outros.

Como o senhor define os quase 13 mil votos alcançados pelo PSDC?

Não poderia ser de outra maneira, como uma vitória para calar a boca de alguns que acham que siglas consideradas emergentes não servem para outra coisa a não ser grupo de aluguel e coisa dessa natureza. Tivemos desempenho extraordinário em todos os sentidos. Agradeço e reconheço o empenho de cada partidário, principalmente aqueles que ombrearam conosco nesse desafio. Sei que para alguns esse fato causa desconfiança, mas quem convive conosco o nosso dia-a-dia entende essa conquista. Em cada voto em nossa chapa depositado pelo eleitor douradense, pode ter certeza que existiu acima de tudo decência e qualidade.

Qual era a perspectiva de votos que a democracia cristã projetava?

Acima de 7.3 (sete mil e trezentos) – esse número o partido obteve nas eleições para vereadores em dois mil e oito. Também esperávamos entre quinze e vinte mil. Isso por conta do que ouvíamos nos bairros, distritos e em outros segmentos. Agente sabia do poderio do grupo do ex-vice-governador Murilo Zauith, absolutamente favorito, e não poderia ser de outra forma, no entanto, política é um jogo e nem sempre o resultado final é o apresentado. Para nós foi um aprendizado com resultado altamente satisfatório pela nossa postura austera, apresentado projeto realmente inovador para beneficiar a nossa população independente de circunstâncias.

Fala-se que essa votação só foi possível graças a ajuda que o grupo teve de empresários e de políticos, o que existe de verdade nisso?

Essa votação estupenda nada mais é do que o resultado de trabalho. Muito trabalho. Suor. Luta e companheirismo. Posso assegurar que os nossos gastos não passaram de vinte salários mínimos. Existe muita desconfiança quando se fala em partido emergente e sem deter cargos importantes, é natural, daqui para frente as coisas tendem a mudar.

Como assim?

Conseguimos emplacar uma proposta inovadora em nossa coletividade calejada de tantos desmandos no campo político. Recentemente Dourados passou por momento de extrema turbulência, o que causou revolta nos eleitores, via de regra, na sociedade em geral. Política austera se faz ciscando para dentro. Estamos no caminho certo. Esperamos continuar esta escalada até alcançarmos o topo. Para dois mil e doze essa expectativa está no trilho correto. A chave do sucesso está exatamente na perseverança.

O senhor concorda com doze vereadores na Câmara de Dourados?

Absolutamente não concordo. É um disparate. Sou favorável ao aumento de cadeiras na Câmara de Vereadores de Dourados. Penso que a maioria da população tem de se fazer representar. Para dois mil e doze essa realidade deve ser entre dezenove e vinte uma cadeiras.  Sou favorável ao aumento. Como também defendo uma Câmara participativa, criativa, vigilante e que apresente alternativas viáveis para os munícipes em geral.

O senhor é candidato a prefeito ou em dois mil e doze, ou vai tentar a vereança mais uma vez?

Vai depender do andar da carruagem, mas Se Deus quiser espero participar de mais um pleito eletivo na minha cidade ano que vem juntamente com o nosso grupo que a cada dia recebe novas adesões. Uma coisa todos os douradenses podem esperar: lealdade, espírito coletivo, humildade e muito desejo em acertar. O PSDC se mostra firme e forte como mais uma alternativa na política local. Esperamos continuar ganhando a confiança do eleitorado e acima de tudo concentrar esforços para não decepcioná-lo.

 

 

 

 

Deixe seu Comentário

Leia Também