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Política

Alan Guedes já tem o ‘preferido’, mas não quer confronto na eleição da Câmara

18 novembro 2020 - 18h10

A Câmara de Dourados, renovada em mais de dois terços após as eleições de domingo (15), embora parte dos novos eleitos já tenha ocupado mandatos em legislaturas anteriores, começa a viver novo clima de eleição. Agora para a escolha dos membros da próxima Mesa Diretora para a gestão 2021-22.

Apesar de eleito prefeito, e conhecedor dos meandros do funcionamento da Casa legislativa, o atual presidente da Câmara, Alan Guedes (PP), ainda adota postura cautelosa em relação ao processo da sucessão dele no comando do Legislativo. A interlocutores diretos, ele já teria manifestado preferências, mas em público evita antecipar o confronto que não interessa a quem terá tantos desafios a partir de janeiro e que, certamente, muitos dos obstáculos a herdar da atual Administração terão que passar pelo crivo dos vereadores.

Ainda durante a campanha eleitoral alguns dos candidatos que acabaram eleitos já anunciavam o desejo de vir a presidir a Câmara. O PP do novo prefeito elegeu apenas uma vereadora, a radialista Lia Nogueira, segunda mais votada na disputa com 1.880 votos e que não esconde a pretensão de presidir o colegiado, ainda que reconheça a existência de dificuldades. Ela só perdeu para o reeleito Jânio Miguel, do PTB, que teve 14 votos a mais.

Derrotado na eleição majoritária, o deputado Barbosinha (DEM) comemora a manutenção da maior bancada do partido na Casa – todos novatos: Márcio Pudim, Juscelino Cabral, Diogo Castilho e Creusimar Barbosa, que recompõe o grupo depois que Madson Valente desistiu da disputa, Cirilo foi para o MDB e Idenor Machado para o PSDB. Os que permaneceram, Cido Medeiros e Pedro Pepa, foram derrotados nas urnas de domingo passado.

Se o próprio prefeito eleito sabe que a representação eleitoral obtida da população representa pouco mais de um terço (exatos 33,09%) da vontade popular, todo cuidado é pouco para começar o mandato com um desgaste no ponto onde mais vai precisar de apoio se quiser enfrentar a grave crise retratada ao longo da campanha para gerenciar o Município.

A lista

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15 anos depois, Laudir reencontra Ishy reeleito e volta a alimentar sonhos diretivos na Mesa (Acervo)

E, como a disputa pelo comando do Legislativo se mostra “aberta”, e, em tese, ainda sem cartas marcadas, afloram expectativas por parte da ex-presidente da Casa, vereadora reeleita Daniela Hall (PSD), do campeão de votos Jânio Miguel, e, também, entre os que se identificariam como ‘oposição’ ao novo prefeito, os novatos Márcio Pudim e Juscelino Cabral, como ‘trincheira de resistência’ aos estragos causados ao principal dirigente do DEM no Município, o deputado Zé Teixeira, que ficou sem os aliados de primeira hora Pepa e Cido.

Não dá pra ignorar as pretensões, igualmente, de Laudir Munaretto (MDB), que já foi vereador eleito em 2004 [na época com 1.858 votos e que agora retorna com 1.329 votos] 1º. Secretário da Mesa entre 2005-06, Rogério Yuri, o novato tucano que chega cacifado com o histórico de ex-diretor do Imam na gestão de Murilo Zauith prefeito e ex-candidato a vice do atual secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende e do reeleito colega dele, Sérgio Nogueira, atualmente o homem que assina os cheques da Câmara junto com o prefeito eleito.

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