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Política

Vitória no STF sobre arrecadação do gás evita de 'quebrar' o Estado, comemora Reinaldo

23 outubro 2020 - 12h26

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (22) que a arrecadação de ICMS sobre o gás natural deve ficar com Mato Grosso do Sul. “Isso trouxe alívio para o governo estadual”, avaliou o governador Reinaldo Azambuja, ao explicar que uma eventual derrota no julgamento poderia provocar uma perda bilionária na arrecadação.

“É uma decisão positiva que cria uma segurança jurídica. O gás é um dos principais itens de arrecadação do Estado. Não é um dinheiro novo, mas significa R$ 1,2 bilhão por ano ou 13% da arrecadação e a perda desse recurso poderia quebrar o nosso Estado. É importante porque consolida o que a gente tinha e agora o Estado ganha ainda mais legalidade com o STF pacificando essa disputa que se alongava há 14 anos”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.

Por 5 votos a 4, o Supremo decidiu a legitimidade de Mato Grosso do Sul na cobrança de ICMS sobre o gás natural que chega ao país através do Gasbol, por Corumbá. O imposto sobre o produto boliviano é uma das principais receitas de Mato Grosso do Sul. Em 2019, a arrecadação foi de R$ 1,1 bilhão. E neste ano, até outubro, o ICMS do produto boliviano rendeu R$ 869 milhões ao Estado.

“O gás natural é um dos principais produtos de incidência de ICMS, responsável por 13% da arrecadação do ICMS. Uma ação fundamental, uma briga judicial que se arrasta por mais de 15 anos entre os três Estados e uma vitória muito importante para toda a população sul-mato-grossense. Ainda haverá a fase de recursos, então vencemos uma batalha, mas ainda não vencemos a guerra”, afirma o secretário de Fazenda, Felipe Mattos.

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