Administrar uma cidade com mais de 220 mil habitantes e em constante crescimento não é tarefa das mais fáceis, ainda mais quando em aproximadamente seis anos o perímetro urbano mais que dobrou de tamanho, passando de 86 quilômetros quadrados em 2011 para 216 quilômetros quadrados em 2015. A expansão requer do poder público municipal providências em relação à infraestrutura urbana, como rede elétrica, drenagem e asfalto, além de serviços públicos como escolas, creches, postos de saúde, áreas de lazer, transporte coletivo, etc. Tudo demanda recursos financeiros.
Quando assumiu a prefeitura de Dourados, em janeiro de 2017, além de uma cidade ‘maior’, em franca expansão, a prefeita Délia Razuk teve de encarar o desafio de, mesmo com a escassez de recursos e os custos da própria máquina administrativa, atender bairros implantados há anos e também os novos loteamentos. Somado a isto, o problema crônico da malha asfáltica da cidade, completamente deteriorada em função do tempo de uso.
Outro grande desafio encontrado por Délia Razuk logo nos primeiros meses de gestão foi a folha salarial praticamente triplicada por conta do novo plano de cargos, carreiras e remuneração do funcionalismo público municipal, aprovado no finalzinho da gestão anterior. Este fato obrigou a administração a adotar medidas emergenciais no sentido de buscar o equilíbrio entre uma folha salarial ‘inchada’ e uma arrecadação menor que a de anos anteriores, por conta da redução na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e dos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), principalmente.
O impacto na folha, aliado às perdas de receita, impôs a adoção de uma política de austeridade no sentido de buscar o equilíbrio e reorganizar as finanças do município. Foram três anos trabalhando ‘no limite’, mas com determinação e arrojo, sem perder de vista as necessidades básicas da população. Ano a ano, a gestão Délia Razuk foi vencendo desafios, ajustando a máquina administrativa para chegar à desejada e tão necessária governabilidade.
Com o controle de gastos foi possível à administração recuperar prédios escolares, entregar e pôr em funcionamento novos Centros de Educação Infantil, inclusive o primeiro Ceim exclusivo para a comunidade rural, em Vila Vargas, onde também foi recuperado o ginásio poliesportivo do distrito.
A gestão tem conseguido ainda atender a uma das principais reivindicações da população, que é a recuperação da malha asfáltica. Milhares de quilômetros de ruas foram recuperados, ou com serviços de tapa-buracos ou com recapeamento. Ruas como a Monte Castelo e a Cuiabá, por exemplo, ganharam asfalto novo, com recursos próprios, e dezenas de outras vias, em bairros antigos ou novos, também receberam a esperada pavimentação asfáltica. É um trabalho que não cessa; a cada dia surgem novos buracos, que precisam de tempo bom para serem tapados.
Assim, a gestão Délia Razuk chegou ao quarto ano de mandato com a certeza do dever cumprido. Apesar de toda demanda reprimida, foi possível levar à população, notadamente as famílias de menor poder aquisitivo, equipamentos públicos e serviços para assegurar melhor qualidade de vida.