O vereador Marcelo Barros acaba de ter o mandato cassado por nove votos favoráveis contra três que se declararam impedidos por integrarem a mesma coligação do vereador do DEM. Apenas Cido Medeiros, Pedro Pepa e Alan Guedes (que substitui Gino Ferreira na sessão) não puderam votar.
Com essa decisão de hoje (21), termina a série de sessões para análise do posicionamento dos nove vereadores que foram presos em setembro durante a operação "Uragano" (furacão, em italiano) da Polícia Federal, diante da acusação de integrarem suposta quadrilha que seria chefiada pelo ex-prefeito Ari Artuzi.
Perderam o mandato, por cassação, Cláudio Marcelo Hall, o Marcelão, do PR; Julio Artuzi, do PRB; Humberto Teixeira Junior, do PDT, Paulo Henrique Bambu, do DEM e, hoje, Marcelo Barros, também do DEM. Renunciaram ao mandato, para evitar a perda dos direitos políticos, Zezinho da Farmácia, do PSDB, José Carlos Cimatti, do PSB e Aurélio Bonatto, do PDT. Antes deles, o primeiro a renunciar, ainda na prisão, foi o ex-presidente da Câmara, Sidlei Alves, do DEM.