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Política

Ishy sugere medidas para o enfrentamento da Covid-19

14 maio 2020 - 13h32

O vereador Elias Ishy (PT) apresentou indicações e requerimentos na última sessão da Câmara de Dourados, realizada no dia 11, com medidas de enfrentamento à crise do novo coronavírus. Para ele, a pandemia não é somente um problema de saúde pública, mas também um choque profundo na vida e na economia da sociedade.

Segundo explica, todos os temas das matérias apresentadas são importantes, mas o vereador destaca a solicitação para que seja pago adicional de insalubridade aos profissionais da saúde durante o período de enfrentamento à Covid-19. Um levantamento do Conselho Federal de Enfermagem (o Cofen) mostrou que já são mais de 10 mil só na área de enfermagem afastados pela doença no Brasil. A medida tem como objetivo garantir as necessidades mínimas de quem se arrisca todos os dias, afirma Ishy.

O vereador também indicou que sejam intensificadas as inserções em mídias locais, como rádios, telejornais e em canais de TV locais sobre a conscientização e prevenção à doença para atingir, principalmente, as pessoas que são afetadas de maneiras diferentes e menos visível. De acordo com ele, a doença não é uma entidade democrática e tem incidência determinada por renda, gênero e raça. Além disso, isso pode ser realizada de forma não onerosa ao município.

O parlamentar aproveitou e solicitou informações referentes à transparência e publicidade dos gastos, bem como também sobre os impactos e investimentos financeiros no município relacionados a Covid 19. Ishy está cobrando explicações de qual destinação a administração dará aos R$ 36,9 milhões que serão repassados pelo Governo Federal ao município.

Por fim, o vereador falou sobre a proposta de mudança na LOM - Lei Orgânica do Município, alterando o prazo de sanção de Projetos de Lei pelo Executivo, em períodos de estado de emergência ou calamidade pública, diminuindo o prazo em 1/3, dos atuais 15 dias para cinco dias. Ele lembrou que precisa da assinatura de mais seis vereadores para tramitação. “Precisamos dar agilidade para que o governo reconheça a emergência de situações locais. Faz parte da preservação da vida, não somente a financeira das pessoas, principalmente das mais vulneráveis”, finaliza. (Da assessoria)

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