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Política

Vereadores vão votar relatório que pede absolvição de Junior Rodrigues nesta sexta-feira

29 agosto 2019 - 15h28

A Comissão Processante que analisa denúncia formulada pela ex-vereadora e advogada Virginia Magrini contra o vereador Junior Rodrigues (PL) já concluiu o relatório e o presidente da Câmara de Dourados, Alan Guedes (DEM), convocou para às 16 horas desta sexta-feira (30) a sessão especial de julgamento do mandato do ex-líder da prefeita Délia Razuk na Câmara, citado pelo MPE (Ministério Público do Estado) em denúncias de envolvimento com contratos suspeitos que teriam sido firmados entre a Prefeitura e empresas prestadoras de serviço para o Município.

Dos três membros da Comissão, apenas a presidente Daniela Hall (PSD), escolhida para conduzir os trabalhos em substituição ao suplente Marcelo Mourão, do PRB [que deixou a função após ter sido substituído na Câmara pelo titular, reempossado Cirilo Ramão, do MDB] votou pela procedência da denúncia. O membro Olavo Sul (Patriota) acompanhou o voto do relator, Silas Zanata (Cidadania), pela rejeição, sob o argumento da inexistência de provas que justifiquem a perda do mandato.

Citado em investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul sobre contratos suspeitos que teriam sido firmados entre a Prefeitura e empresas prestadoras de serviço, o vereador Junior Rodrigues (PR) enfrenta pedido de cassação do mandato na Câmara de Dourados por suposta participação de funcionários e ex-assessores do gabinete em empresas que transacionaram com o Município. A advogada Virginia Magrini usou relatório da CGU (Controladoria Geral da União) para denunciar o vereador, que teria colaboradores diretos envolvidos com diretores e funcionários da lavanderia Global Serv, prestadora de serviços contratada pela Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados). A auditoria da CGU apontou prejuízo de R$ 382 mil por suspeita de superfaturamento em duas dispensas de licitação e um pregão suspeito, além de pagamento sem a efetiva comprovação da prestação dos serviços.

“Estou bem tranquilo, independente da decisão, porque durante todo o trâmite em nenhum momento teve qualquer indício de envolvimento meu nessa questão. Tudo foi questão de matérias jornalísticas, e até hoje eu sequer fui indiciado ou intimado. Me coloquei à disposição do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal e nunca fui chamado”, afirmou o vereador investigado.

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