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Política

Em novo julgamento, vereadora Denize Portolann também é absolvida de denúncias

28 junho 2019 - 19h22

Com dez votos favoráveis, oito contrários e a ausência do vereador Juarez de Oliveira (MDB), a Câmara de Dourados mudou o voto em relação ao julgamento do mandato da vereadora Denize Portolann (PR), afastada judicialmente das funções depois de ter sido cassada no primeiro julgamento, realizado dia 7 de maio. Desta vez, na sessão realizada na tarde desta sexta-feira (28), Denize foi absolvida do crime de quebra de decoro parlamentar, ou de ter usufruído de vantagens no exercício do mandato, conforme as duas votações simultaneamente realizadas.

O placar, previamente anunciado a partir das manifestações do líder e vice-líder da prefeita Délia Razuk (PR) na Câmara, vereadores Bebeto (PR) e Mauricio Lemes (PSB), que votaram em maio pela cassação do mandato de Denize, e discursaram na abertura dessa nova sessão anunciando novo entendimento, coloca todos os quatro denunciados nas operações ‘Cifra Negra’ [os casos de Idenor Machado (PSDB), Pedro Pepa (DEM) e Cirilo Ramão (MDB)] e agora Denize, [investigada na operação ‘Pregão] como inocentes.

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Na votação de maio, a primeira das quatro sessões especiais que julgou mandatos de vereadores investigados em ações do MPE (Ministério Público estadual), a vereadora Denize foi cassada com 18 votos, por unanimidade dos habilitados ao voto, sob a acusação de facilitar contratos irregulares e fraudes em licitações enquanto foi secretária de Educação do Município, conforme apurou a operação ‘Pregão’.

Apenas a vereadora Lia Nogueira (PR) não votou, por se julgar impedida, na condição de suplente. Essa é justamente a razão da nova sessão: o MP entendeu que suplente tem que votar. Na tribuna desta tarde, Lia Nogueira leu documento, com recomendações da Executiva regional do partido, pela cassação do mandato de Denize. Nessa ótica, a determinação partidária valeria para os demais vereadores da legenda (Bebeto, Junior Rodrigues e Janio Miguel), porém, à exceção da ex-suplente, que agora deve ceder o mandato à titular, os demais votaram pela absolvição.

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