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Política

Ex-vereadora pede cassação do mandato de Junior Rodrigues em Dourados

20 maio 2019 - 19h28

O vereador Junior Rodrigues (PR) é o mais novo alvo de pedido de cassação na Câmara de Dourados, conforme documento protocolado na manhã desta segunda-feira (20) na Câmara pela ex-vereadora e advogada Virginia Magrini. Júnior já é citado em investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul sobre contratos suspeitos entre a Prefeitura e empresas prestadoras de serviço de Dourados.

No documento , Virginia relata que Junior Rodrigues é citado no relatório da CGU (Controladoria Geral da União) por envolvimento com diretores e funcionários da lavanderia Global Serv, prestadora de serviços contratada pela Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados).

A auditoria da CGU apontou prejuízo de R$ 382 mil por suspeita de superfaturamento em duas dispensas de licitação e um pregão, além de pagamento sem a efetiva comprovação da prestação dos serviços. A Funsaud pagou à Bataline pela lavagem de 57.540 quilos de roupas, mas a CGU não encontrou essa quantidade nos formulários de saída. A GCU aponta dispensa indevida de licitação, simulação de pesquisa de preços e indicativo de montagem processual em favor da Global Serv.

O relatório também aponta a suspeita ligação da Global Serv com Junior Rodrigues, o que poderia indicar favorecimento na contratação da empresa. Três pessoas ligadas à Global Serv trabalharam no gabinete do vereador: Rosângela de Oliveira Palhano Gomes, empregada da Global Serv, foi nomeada como assessora parlamentar II de Júnior Rodrigues em janeiro de 2017, Thiago Caetano Alves, gerente da Global Serv, foi nomeado como assessor parlamentar em 1º de fevereiro de 2017 e exonerado em 1º de novembro do mesmo ano, e John Paulo Bogarin Gomes, sócio e responsável da Global Serv, aparece na lista de doadores de Junior Rodrigues na campanha eleitoral de 2016.

Virginia Magrini pede a abertura de processo de cassação de Junior Rodrigues por crime de responsabilidade, previsto no decreto-lei 201/76. “Além de não observar os princípios básicos da administração pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), o vereador Junior Rodrigues praticou atos descritos no artigo 1º do decreto-lei 201/76”, afirma a advogada, conforme repercute o Campo Grande News.

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