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O advogado Fernando Baraúna, patrocinador da defesa do vereador afastado Cirilo Ramão (MDB), concluiu a fala dele, após quase duas horas analisando o processo que pedia a cassação do vereador denunciado como integrante da operação ‘Cifra Negra’, comparando Cirilo ao ex-presidente Lula.

Por 12 votos favoráveis, seis contrários e um impedimento (do vereador Marcelo Mourão, suplente imediato), o processo contra Cirilo foi arquivado. Faltou um voto para que o pedido de cassação fosse aprovado, porém, prevaleceu o relatório da Comissão Processante presidida pelo vereador Bebeto, tendo como relator Junior Rodrigues, ambos do PR e Silas Zanata (PPS), que recomendava o arquivamento.

Votaram, pela cassação: Alan Guedes, Elias Ishy, Sergio Nogueira e Daniela Hall, membros da Mesa Diretora, além de Cido Medeiros, Madson Valente, Toninho Cruz, Silas Zanata, Lia Nogueira, Romualdo Ramim, Olavo Sul e Marinisa Mizoguchi. Contra a cassação: Mauricio Lemes, Janio Miguel, Carlito do Gás, Junior Rodrigues, Bebeto e Juarez de Oliveira.

Ele leu um trecho onde o então juiz federal Sergio Moro questionava Lula, em audiência em Curitiba antes de o ex-presidente ser preso pela Polícia Federal. No depoimento de Lula, Sergio Moro perguntava se o ex-presidente era dono do tríplex do Guarujá, no litoral paulista e diante do questionamento sobre quem teria dito isso, Moro responde que “está no jornal Folha de São Paulo e no Globo”.

Com essa comparação, Baraúna pediu aos vereadores que “não julguem o meu cliente pelo que saiu nas redes sociais, porque os mesmos que diariamente vão para as ruas pedir ‘Lula livre’, ‘Dilma é golpe’, hoje usam os mesmos artifícios contra o denunciado”.

“Aqui não é tribunal de exceção, é aqui que se criam leis, e é aqui que está se descumprindo a lei. O MP (Ministério Público) diz que fatos imputados ao acusado são aqueles relatados na reclamação que deu origem ao processo de cassação e que documentos suficientes ao conhecimento das condutas ali imputadas seriam juntados aos autos. Agora diz que provas são notícias de jornal”, discursou o advogado.

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